Cotações do açúcar oscilam pouco em dia de equilíbrio entre suporte e pressão

Publicado em 16/07/2025 16:18
Cenário global impõe limites para recuperação dos preços

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Os contratos futuros de açúcar fecharam a quarta-feira (16) com oscilações modestas nas bolsas internacionais, em um dia de variações mistas e pouca movimentação nos principais vencimentos de Nova Iorque e Londres.

Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato outubro/25 repetiu a cotação da véspera, mantendo-se em 16,56 cents por libra-peso. Já os contratos mais longos registraram leves altas: março/26 subiu 0,01 cent (0,06%), para 17,23 c/lb; maio/26 avançou 0,02 cent (0,12%), para 16,93 c/lb; e julho/26 teve ganho de 0,03 cent (0,18%), encerrando a 16,83 c/lb.

Em Londres, os preços do açúcar branco tiveram desempenho misto. O contrato agosto/25 liderou os ganhos, com alta de 440 pontos (0,89%), a US$ 498,50 por tonelada. Dezembro/25 subiu 40 pontos (0,09%), para US$ 469,40, enquanto março/26 avançou 90 pontos (0,19%), a US$ 471,90. Por outro lado, o outubro/25 recuou ligeiramente, com perda de 10 pontos (0,02%), cotado a US$ 478,50.

De acordo com análise da Hedgepoint Global Markets, os preços no patamar dos 16 cents/lbp sugerem um alívio nas preocupações com o desvio da cana para a produção de etanol no Brasil. Ainda assim, a consultoria avalia que os fundamentos permanecem frágeis, o que limita os avanços para patamares mais elevados, como 17 ou 18 c/lb.

A Hedgepoint também destaca que a desvalorização do real pode incentivar mais exportações brasileiras, ampliando a oferta no mercado internacional e exercendo pressão sobre os preços. Ao mesmo tempo, compradores da China demonstram cautela diante da recente valorização do açúcar, o que pode afetar a demanda.

No lado da oferta, a consultoria chama atenção para o avanço das monções na Índia, que têm favorecido o plantio e a perspectiva de recuperação da produção, fator que pode pesar sobre os preços ao longo de 2026. Além disso, novas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos aumentam a percepção de risco para as commodities e fortalecem o dólar, o que também influencia as cotações no curto prazo.

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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