Semana encerra positiva para os preços do açúcar com sinais de fortalecimento da demanda
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Os contratos futuros de açúcar encerraram a semana em alta nas bolsas de Nova Iorque e Londres, impulsionados por sinais de fortalecimento da demanda global. Os preços atingiram nesta sexta-feira (18) o maior patamar de um mês e meio em Nova Iorque e de quase dois meses em Londres.
Na Bolsa de Nova Iorque, o contrato outubro/25 subiu 0,08 cent (0,48%) e fechou o dia a 16,82 cents por libra-peso. O março/26 avançou 0,04 cent (0,23%), a 17,43 cents/lbp. O maio/26 teve leve alta de 0,02 cent (0,12%), cotado a 17,08 cents/lbp, enquanto o julho/26 subiu 0,01 cent (0,06%), encerrando a 16,94 cents/lbp.
Em Londres, o açúcar branco também registrou valorização. O vencimento outubro/25 fechou a US$ 487,70 por tonelada, alta de 370 pontos (0,76%). O dezembro/25 subiu 290 pontos (0,61%) e foi negociado a US$ 476,40. O março/26 avançou 220 pontos (0,46%), para US$ 477,60, e o maio/26 teve alta de 120 pontos (0,25%), a US$ 477,80 por tonelada.
Na comparação com o fechamento da sexta anterior (11), os preços acumularam ganhos na semana. Em Nova Iorque, o outubro/25 subiu 1,51%; o março/26, 1,04%; o maio/26, 0,82%; e o julho/26, 0,65%. Em Londres, o outubro/25 avançou 1,77%; o dezembro/25, 1,53%; e o março/26, 1,42%.
De acordo com a Barchart, a valorização está sendo sustentada por uma perspectiva de maior consumo global. As importações de açúcar pela China cresceram 1.435% em junho, chegando a 420 mil toneladas.
Além disso, a informação de que a Coca-Cola passará a usar açúcar de cana em vez de xarope de milho em suas bebidas vendidas nos Estados Unidos, após anúncio de Donald Trump, continua influenciando o mercado. Segundo estimativa da Bloomberg Intelligence, a mudança pode elevar o consumo de açúcar no país em 4,4%, passando de 11 milhões para 11,5 milhões de toneladas.
As altas desta semana, ainda de acordo com o Barchart, também refletem preocupações com a oferta no Brasil. A Unica divulgou na segunda-feira (15) que a produção acumulada de açúcar no Centro-Sul do país na safra 2025/26, até o final de junho, totalizou 12,249 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 14,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
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