Açúcar fecha em forte queda nesta 2ª feira (21) com expectativas de maior produção no Brasil
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Os contratos futuros de açúcar registraram forte queda nesta segunda-feira (21) nas bolsas de Nova Iorque e Londres, pressionados pelas expectativas de maior produção no Brasil. O movimento de baixa refletiu projeções de aumento na moagem de cana e no volume de açúcar disponível no mercado global.
Na ICE Futures, em Nova Iorque, o contrato com vencimento em outubro/25 caiu 0,45 cent, encerrando o dia a 16,37 cents por libra-peso. O março/26 recuou 0,40 cent, para 17,03 cents/lbp, enquanto o maio/26 foi negociado a 16,72 cents/lbp (-0,36 cent). O vencimento julho/26 fechou em 16,64 cents/lbp, com perda de 0,30 cent.
Em Londres, os preços também recuaram de forma expressiva. O vencimento outubro/25 perdeu US$ 13,50, cotado a US$ 474,20 por tonelada. O dezembro/25 caiu US$ 12,60, para US$ 463,80. Já o março/26 encerrou a sessão a US$ 466,20, em baixa de US$ 11,40, e o contrato para maio/26 recuou US$ 9,40, fechando em US$ 468,40.
De acordo com informações divulgadas pelo Barchart, a consultoria Datagro apontou que o clima seco no Brasil tem favorecido o ritmo de moagem da cana-de-açúcar, levando as usinas a priorizarem a produção de açúcar, que oferece maior rentabilidade em relação ao etanol.
Além disso, a consultoria europeia Covrig estima que cerca de 54% da cana disponível tenha sido moída pelas usinas brasileiras na primeira quinzena de julho, o que pode adicionar cerca de 3,2 milhões de toneladas de açúcar ao mercado.
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