Preços do açúcar fecham em alta nesta 3ª feira (09) com suporte do petróleo
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Os preços do açúcar encerraram em alta nesta terça-feira (09), ampliando os ganhos da última sessão em Nova Iorque. As cotações apresentam uma recuperação, após perdas acentuadas na semana passada. O avanço foi nesta terça foi sustentado pela valorização do petróleo, que chegou a subir cerca de 1% ao longo do dia, estimulando a cobertura de posições vendidas nos contratos futuros do adoçante.
Em Nova Iorque, o outubro/25 avançou 0,21 cent (+1,34%), encerrando a 15,84 cents/lbp. O março/26 ganhou 0,23 cent (+1,41%), para 16,49 cents/lbp. O maio/26 subiu 0,19 cent (+1,19%), cotado a 16,14 cents/lbp, enquanto o julho/26 teve alta de 0,15 cent (+0,95%), negociado a 16,02 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, os ganhos também foram firmes. O outubro/25 subiu US$ 3,60 (+0,75%), a US$ 483,30 por tonelada. O dezembro/25 teve alta mais expressiva, de US$ 5,70 (+1,24%), para US$ 463,60 por tonelada. O março/26 avançou US$ 3,70 (+0,81%), cotado a US$ 456,70 por tonelada, enquanto o maio/26 registrou elevação de US$ 2,70 (+0,60%), fechando a US$ 455,60 por tonelada.
Segundo análise do portal Barchart, preços mais fortes do petróleo tendem a beneficiar o etanol, o que pode levar as usinas a destinarem maior parcela da cana para a produção do biocombustível em vez do açúcar, reduzindo assim a oferta global do adoçante.
O mercado de energia esteve no centro da atenção após o ataque israelense em Doha, no Catar, contra líderes do Hamas, movimento que elevou o risco de ampliação do conflito no Oriente Médio — responsável por cerca de um terço do fornecimento mundial de petróleo. O governo do Catar classificou a ação como uma violação do direito internacional.
Além disso, a Ucrânia intensificou ataques contra refinarias e infraestrutura petrolífera russas, reduzindo a capacidade produtiva do país. A OPEP+, por sua vez, anunciou no domingo um aumento de produção de 137 mil barris por dia a partir de outubro, volume bem abaixo dos 547 mil bpd acrescidos em setembro e agosto. A organização também condicionou a retomada de parte da oferta ainda paralisada à evolução das condições de mercado.
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