Mercado do açúcar recua nesta terça-feira (21) e mercado está atento para a valorização do real
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Nesta terça-feira (21), o mercado do açúcar apresenta queda nas bolsas internacionais. Em Nova Iorque, os contratos futuros registram as seguintes cotações: março/26 a 15.58 cents de dólar por libra-peso (-0.89%), maio/26 a 15.08 cents (-0.85%) e julho/26 a 14.94 cents (-0.80%). Em Londres, o açúcar branco também opera em baixa, com o contrato dezembro/25 cotado a US$ 442.70 por tonelada (-4.20 / -0.94%).
No fechamento de ontem, os preços do açúcar subiram devido à valorização do real e ao aumento da demanda da China. O real atingiu a maior alta em uma semana frente ao dólar, desestimulando as vendas de produtores brasileiros. Se a moeda brasileira continuar no processo de fortalecimento, a participação das usinas no mercado interno tende a aumentar. Além disso, as importações de açúcar da China em setembro cresceram 36% em relação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 550 mil toneladas.
Ne mercado interno, segundo levantamento do Cepea, os preços médios do açúcar cristal branco no mercado spot de São Paulo voltaram a cair na última semana. O Indicador CEPEA/ESALQ oscilou entre R$ 115 e R$ 116 por saca de 50 kg, com média de R$ 116,17/sc entre 13 e 17 de outubro, queda de 1,01% em relação à semana anterior (R$ 117,36/sc). Pesquisadores explicam que, entre os tipos de açúcar cristal negociados, apenas o Icumsa 150 manteve os preços estáveis. Para o Icumsa 180, a queda reflete estoques acumulados em algumas usinas. Além disso, as expectativas de excedente global na safra 2025/26 reforçam a pressão sobre as cotações internas.
Ainda segundo o indicador, o preço do etanol hidratado no estado de São Paulo registrou alta após seis semanas consecutivas de retração. Entre os fatores que sustentaram o aumento estão o aquecimento da demanda, com maior participação de distribuidoras independentes e de grande porte, a oferta limitada devido às chuvas que paralisaram atividades agrícolas e industriais, e a retração de vendedores, atentos aos estoques e apostando em preços mais altos. A proximidade do fim da safra 2025/26 na região Centro-Sul também contribuiu para a alta. Entre 13 e 17 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado fechou em R$ 2,7365/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), alta de 0,77% em relação à semana anterior. Já o etanol anidro registrou leve queda de 0,15%, com o Indicador CEPEA/ESALQ cotado a R$ 3,1079/litro (líquido de impostos).
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