Açúcar recua novamente com projeção de maior produção na Índia
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Os preços do açúcar voltaram a cair nesta quarta-feira (5), com o mercado reagindo a novas estimativas de aumento da oferta global. Após a Conab elevar na véspera sua projeção para a safra brasileira 2025/26, as cotações recuaram hoje diante da expectativa de uma produção maior na Índia, segundo maior produtor mundial do adoçante.
Em Nova Iorque, o contrato março/26 recuou 0,11 cent (-0,8%), encerrando o pregão a 14,11 cents/lbp. O vencimento maio/26 caiu 0,10 cent (-0,7%), para 13,75 cents/lbp, enquanto o julho/26 diminuiu 0,11 cent (-0,8%), fechando a 13,71 cents/lbp. Já o outubro/26 teve baixa de 0,11 cent (-0,8%), cotado a 13,98 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o movimento também foi de desvalorização. O contrato dezembro/25 cedeu 70 pontos (-0,2%), a US$ 412,70/tonelada. O vencimento março/26 recuou 140 pontos (-0,3%), para US$ 405,30/tonelada, enquanto o maio/26 perdeu 240 pontos (-0,6%), negociado a US$ 400,40/tonelada. O contrato agosto/26 encerrou o dia com queda de 270 pontos (-0,7%), cotado a US$ 397,10/tonelada.
De acordo com a Associação Indiana de Usinas de Açúcar (ISMA), a produção de açúcar na Índia deve alcançar 31 milhões de toneladas em 2025/26, ante a previsão anterior de 30 milhões de toneladas. O volume representa um aumento de 18,8% em relação ao ano anterior, reforçando as expectativas de uma oferta global mais folgada.
A entidade também revisou para baixo a estimativa de açúcar destinado à produção de etanol — de 5 milhões para 3,4 milhões de toneladas —, o que pode abrir espaço para um aumento nas exportações indianas.
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