Preços do açúcar voltam a cair com aumento da produção na Índia e no Centro-Sul do Brasil

Publicado em 01/12/2025 16:29
Cotações recuaram até 2,99% em NY e 3,31% em Londres

Logotipo Notícias Agrícolas

Os preços do açúcar despencaram nesta segunda-feira nas bolsas de Nova Iorque e Londres, com perdas próximas de 3%, pressionados por sinais de aumento da oferta global. Com o movimento, o mercado praticamente devolveu os ganhos acumulados ao longo da semana anterior.

De acordo com análise do Barchart, a queda foi impulsionada principalmente por dados que apontam crescimento na produção da Índia e também do Centro-Sul do Brasil. Na Ásia, a Federação Nacional de Cooperativas de Usinas de Açúcar da Índia (NFCO) informou que a produção indiana entre outubro e novembro aumentou 50% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 4,1 milhões de toneladas.

No Brasil, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgou nesta segunda-feira que a produção de açúcar no Centro-Sul na primeira quinzena de novembro cresceu 8,7% na comparação anual, totalizando 983 mil toneladas. No acumulado da safra 2025/26 até meados de novembro, a produção atingiu 39,179 milhões de toneladas, avanço de 2,1% em relação ao mesmo período do ciclo anterior.

Apesar do crescimento, o volume produzido na primeira quinzena de novembro ficou abaixo do esperado pelo mercado. Analistas consultados pela S&P Global Commodity Insights projetavam uma produção de 1,08 milhão de toneladas, o que indica que, embora maior, a oferta não superou as expectativas mais otimistas.

Na Bolsa de Nova Iorque, as perdas foram generalizadas entre os principais contratos. O vencimento março/26 despencou 0,45 cent (-2,96%), encerrando a 14,76 cents/lbp. O maio/26 caiu 0,44 cent (-2,99%), para 14,29 cents/lbp. O julho/26 recuou 0,40 cent (-2,72%), negociado a 14,28 cents/lbp, enquanto o outubro/26 diminuiu 0,35 cent (-2,34%), fechando a 14,63 cents/lbp.

Em Londres, os futuros também recuaram de forma acentuada. O contrato março/26 perdeu US$ 14,40 (-3,31%), encerrando o dia a US$ 421,10 por tonelada. O maio/26 caiu US$ 12,80 (-2,97%), para US$ 418,00 por tonelada. O agosto/26 recuou US$ 11,60 (-2,72%), cotado a US$ 414,10 por tonelada, enquanto o outubro/26 escorregou US$ 10,30 (-2,43%), a US$ 413,50 por tonelada.

Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
Notícias Agrícolas

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

0 comentário