Setor sucroalcooleiro lidera denúncias de trabalho escravo em 2008
Publicado em 29/04/2009 11:58
O ano de 2008 registrou o maior número de denúncias sobre trabalho escravo desde a primeira divulgação dos relatório sobre violência do campo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), há 14 anos. Segundo o último levantamento da entidade, divulgado hoje (28), em Indaiatuba, só no ano passado, 280 denúncias foram computadas - quatro a mais do que o número de 2005.
O ano de 2008 foi também o que registrou o segundo maior número de trabalhadores libertados da história, só perdendo para 2007. No ano passado, foram libertados 5.266 trabalhadores, contra 5.974 do ano anterior.
O setor sucroalcooleiro foi novamente o que teve o maior número de casos de trabalho em condições de escravidão. Dos trabalhadores envolvidos em denúncias, 36% trabalhavam na produção de cana-de-açúcar. Já entre os trabalhadores libertados, 48% estavam à serviço do setor.
De acordo com com o relatório do CPT, as regiões de expansão da cultura da cana-de-açúcar no país são justamente as que vêm registrando o maior crescimento dos casos de trabalho escravo durante os últimos dois anos. O Centro-Oeste, com 32% dos trabalhadores libertados, e o Nordeste, com 28,4%, ultrapassaram a Região Norte, que historicamente apresentava o maior número de libertados.
Procurada pela Agência Brasil, a Unica (União Nacional da Indústria da Cana-de-Açúcar) não se pronunciou sobre os dados apresentados hoje pelo CPT.
Os dados da entidade também não são iguais aos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Enquanto o CPT aponta que 5.266 foram libertados no ano passado, o MTE informa que o 5.883 foram registrados ou resgatados em ações de fiscalização.
O ano de 2008 foi também o que registrou o segundo maior número de trabalhadores libertados da história, só perdendo para 2007. No ano passado, foram libertados 5.266 trabalhadores, contra 5.974 do ano anterior.
O setor sucroalcooleiro foi novamente o que teve o maior número de casos de trabalho em condições de escravidão. Dos trabalhadores envolvidos em denúncias, 36% trabalhavam na produção de cana-de-açúcar. Já entre os trabalhadores libertados, 48% estavam à serviço do setor.
De acordo com com o relatório do CPT, as regiões de expansão da cultura da cana-de-açúcar no país são justamente as que vêm registrando o maior crescimento dos casos de trabalho escravo durante os últimos dois anos. O Centro-Oeste, com 32% dos trabalhadores libertados, e o Nordeste, com 28,4%, ultrapassaram a Região Norte, que historicamente apresentava o maior número de libertados.
Procurada pela Agência Brasil, a Unica (União Nacional da Indústria da Cana-de-Açúcar) não se pronunciou sobre os dados apresentados hoje pelo CPT.
Os dados da entidade também não são iguais aos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Enquanto o CPT aponta que 5.266 foram libertados no ano passado, o MTE informa que o 5.883 foram registrados ou resgatados em ações de fiscalização.
Fonte: Agência Brasil
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Fonte:
Agência Brasil
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