SP: Cana com menos queima
Mas um dado chama a atenção, sob o ponto de vista ambiental: pela primeira vez mais da metade da colheita foi realizada sem a queima da cana. O relatório aponta, quanto à safra de 2009/ 2010, que essa prática já atingiu cerca de 56% da colheita. Em 2006/2007, ela ficava nos 34%.
Segundo Bernardo Rudorff, pesquisador do Inpe, a contar por esse ritmo, a meta da eliminação gradativa da queima da cana-de-açúcar até 2017 - acordada pelo Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro, em 2007, entre o Governo do Estado e a União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica) - será cumprida, mesmo com a expansão da produção. Para as áreas com declive inferior a 12%, que permite a mecanização da colheita, o prazo termina em 2014.
O mapeamento mostra que as regiões administrativas de Barretos, Campinas e Central - tradicionais no cultivo da cana - foram as que apresentaram maior porcentagem sem queima, com 61,4%, 60,7% e 61,2%, respectivamente. Apenas duas regiões, de Marília (56,3%) e de Presidente Prudente (50,8%), tiveram mais área colhida com queima do que sem.
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