MT registra alta expressiva na venda de açúcar

Publicado em 19/09/2011 08:09
Tabela de exportações da cadeia do agronegócio nos primeiros 8 meses apresentou mudanças em relação a igual período de 2010, como no caso do açúcar e da carne suína. Complexo sucroalcooleiro ampliou a comercialização com outros países em 218,37% entre janeiro e agosto deste ano sobre os valores no ano passado. No caso da carne suína, o comportamento foi contrário, e o embarque de mercadorias reduziu 38% no período analisado.

Açúcar, único produto exportado por Mato Grosso do complexo sucroalcooleiro, movimentou nos primeiros 8 meses US$ 10,758 milhões ante US$ 3,379 milhões em 2010. Com relação ao volume comercializado a alta foi de 135%, passando de 6,297 mil toneladas para 14,804 mil toneladas de um ano para outro.

De acordo com o diretor-executivo do Sindicato da Indústria Sucroalcooleiro de Mato Grosso (Sindálcool), Jorge dos Santos, o crescimento está vinculado a uma antecipação das vendas do açúcar para os países da América do Sul, que são os consumidores do produto mato-grossense. “Não temos notícias se houve incremento de contratos ou novos mercados, mas sim de uma comercialização mais cedo”.

Segundo o presidente da usina Barrálcool, João Petroni, a empresa já até tentou manter relações com mercado boliviano e peruano, mas infelizmente as experiências não deram certo. “Falta segurança na região, porque há assaltos às mercadorias que vão para o Peru via Manaus e com isso acabamos tendo prejuízos”, afirma ao completar que também faltam acordos políticos para reforçar a relação comercial com o Brasil.

Para o economista Vitor Galesso, especialista em exportação, o comércio com os países vizinhos depende, geralmente, do preço do açúcar. Conforme explica, como a logística é algo caro para a produção do Estado, os custos têm que ficar abaixo do preço pago pela commodity. “Sempre há demanda pelo açúcar, porém em Mato Grosso os produtores precisam calcular se o frete não inviabiliza o negócio. Quando compensa eles vendem”.

Com relação à redução de 38% na exportação de carne suína, que diminuiu de US$ 45,253 milhões para US$ 27,823 milhões entre janeiro e agosto deste ano, o economista analisa como uma grande perda para a cadeia em consequência do embargo russo. Segundo Galesso, havia a previsão de contratos fossem firmados, mas com o fechamento do mercado, as vendas foram suspensas. Em volume, a perda foi de 40%, baixando de 14,924 mil toneladas para 9,990 mil toneladas.

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Fonte:
A Gazeta

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