Por unanimidade, João Martins é eleito Presidente da CNA
João Martins da Silva Júnior foi reeleito presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, para um mandato de quatro anos, segundo informa o site O Antagonista. A revista Isto É também informa:
O presidente da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, foi reeleito nesta terça-feira, 19, para um mandato de quatro anos, até 2021. Segundo a assessoria da CNA, Martins, que liderou a chapa única na eleição realizada na sede da entidade, obteve o apoio das 27 federações de agricultura dos Estados brasileiros e do Distrito Federal, fato inédito.
O presidente reeleito chegou à primeira vice-presidência da CNA, em 2012, com a então presidente e atual senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Ele assumiu a presidência interinamente em 2014, com as licenças da senadora para a campanha à reeleição de Dilma Rousseff (PT) e, posteriormente, para ser ministra da Agricultura. Em 2015, Martins assumiu o cargo definitivamente até ser reeleito hoje.
Nos últimos meses, o presidente da CNA foi questionado em duas ocasiões e chegou a sofrer oposição dentro da instituição. Entre março e abril deste ano a entidade foi pressionada pela posição favorável à constitucionalidade do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O movimento, à época, perdeu força e foi abafado.
Em julho, entidades do agronegócio de Mato Grosso lançaram o movimento “Muda CNA”, em um evento em Rondonópolis (MT). Com representantes de associações de produtores e políticos daquele estado, o movimento pedia o fim da reeleição por tempo indeterminado e do pagamento de salário ao presidente da CNA, além de defender alterações na contribuição sindical.
FAEB – No comando da CNA desde 2015, João Martins tem uma trajetória profissional de mais de 50 anos ligada à atividade pecuária e às entidades classistas. Atualmente preside também a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB) e é acionista e presidente da Agropecuária João Martins S/A.
A composição da Diretoria e do Conselho Fiscal da CNA para o período 2017/2021 ficou da seguinte forma:
Diretoria
- Presidente: João Martins da Silva Junior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia - FAEB);
- 1º Vice-Presidente: Roberto Simões (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais - FAEMG);
- 2º Vice-Presidente: José Mário Schreiner (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás – FAEG);
- 1º Vice-Presidente de Finanças: José Zeferino Pedrozo (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC);
- 2º Vice-Presidente de Finanças: Muni Lourenço Silva Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas - FAEA);
- 1º Vice-Presidente de Secretaria: Mário Antônio Pereira Borba (Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba - FAEPA);
- 2º Vice-Presidente de Secretaria: Júlio da Silva Rocha Júnior (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo - FAES);
Conselho Fiscal
Efetivos:
- Maurício Koji Saito (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul - FAMASUL);
- Raimundo Coelho de Sousa (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão - FAEMA);
- Hélio Dias de Souza (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia - FAPERON).
Suplentes:
- Silvio Silvestre de Carvalho (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Roraima - FAERR);
- Luiz Iraçú Guimarães Colares (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amapá - FAEAP);
- Ivan Apostolo Sobral (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe - FAESE).
1 comentário
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geraldo emanuel prizon Coromandel - MG
Um homem que advoga contra os interesses dos produtores se reelege presidente, é uma comédia de mau gosto. Precisamos urgentemente do fim da contribuição obrigatória.
Pelo que entendo a contribuição sindical obrigatória caiu com a Reforma Trabalhista a vigorar a partir de novembro. O Noticias Agricolas poderia esclarecer o assunto... Uma vez confirmada a informação, será hora de ampla mobilização para acabar com essa pelegada que tomou conta dos sindicatos, federações e confederação.