Cooperativa com frota mantém operações nas carnes, mas segue travada sem levar grãos para os portos e voltar com fertilizantes
Com o impasse no tabelamento do frete, algumas cooperativas como a LAR Cooperativa Agroindustrial estão enfrentando problemas em várias de suas operações. Irineu da Costa Rodrigues, diretor e presidente da LAR, conversou com o Notícias Agrícolas nesta quarta-feira (13) e destacou que o movimento de caminhões nas estradas neste momento é pouco intenso.
Desta forma, a empresa opera com caminhões próprios e transportadoras, mas visualiza que os caminhoneiros autônomos estão parados. A LAR possui uma frota de 250 caminhões que estão rodando para frete curto, transportando produções de frangos, suínos e leitões.
Rodrigues visualiza que "não está clara a questão do frete. É muito onerosa. E a cooperativa não vai contratar um frete menor", destaca. Os caminhoneiros, por sua vez, querem receber a tabela cheia.
Há preocupação não somente no transporte daquilo que sai da cooperativa, mas também no recebimento de adubos. A LAR possui uma forte atuação no oeste do Paraná, no Mato Grosso do Sul e no Paraguai, com uma atuação modesta também em Santa Catarina. O presidente lembra que o Paraguai também sofre os efeitos da situação no que tange ao recebimento de insumos.
Por outro lado, o setor de aves também vem sofrendo com o embargo europeu e as ações antidumping da China, bem como o custo de produção segue oneroso por conta da alta dos grãos.
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