Trabalho nas indústrias de produtos para saúde animal segue normal e com perspectiva de maior demanda para alguns segmentos

Publicado em 30/03/2020 12:35 e atualizado em 30/03/2020 15:21
Delair Bolis - Presidente do Sindan
Setor de aves e suínos, por exemplo, deve demandar mais produtos das indústrias nos próximos meses

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Logística está impactando na saúde animal - Entrevista com Delair Bolis - Presidente do Sindan

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Apesar da dificuldade inicial com a questão logística durante a primeira semana de quarentena devido à pandemia de Covid-19, o setor de produtos para saúde animal segue a todo valor e já está colocando a distribuição nos eixos.

De acordo com Delair Bolis, presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), o setor teve algumas preocupações na primeira semana de isolamento social. "A partir do momento em que foi assinado o decreto 10.282/20 ficava claro o que era serviço essencial entretanto, não era clara a questão da distribuição. A publicação da portaria 166/20 deixou claro que revendas, petshops, distribuidoras de produtos de saúde animal são essenciais".

Apesar da atual situação, Bolis afirma que a produção de itens para a saúde animal não parou, mas que as indústrias têm tomado todas as medidas para assegurar a saúde dos trabalhadores. 

"Na primeira semana tivemos um problema mais concentrado em alguns estados que fecharam as fronteira,s mas durou pouco tempo. A questão na semana passada foi o desafio do suporte ao transporte logístico, como, por exemplo, restaurantes nas estradas para o motorista se alimentar. Isso tem causado alguns casos de atraso nas entregas".

A respeito da oferta e demanda, Bolis diz que o Brasil tem uma capacidade fabril para atender à demanda interna e ainda exportar, com a indústria lançando mão d emedidas de proteção aos funcionários e divisão em turnos para reduzir o contato social.

Apesar de ainda ser cedo para falar em números, o presidente do sindicato conta que os setores de aves e suínos têm se mantido com consumo estável, com perspectiva de aumento com a retomada de mior volume de compras pela China. 

"Entretanto, pode haver um impacto na questão do consumo de produtos regionais, artesanais, como queijos, frios, o que pode nos afetar de certa forma. Por outro lado, houve aumento significativo no consumo de carnes congeladas, ovos, leite UHT, já que muitos consumidores fizeram estoques".

Com o confinamento das famílias, o setor de pet shop, também representado pelo Sindan, já percebe o impacto devido à redução na frequência de banhos e tosas, por exemplo. "Por enquanto, não conseguimos colocar isso em números, são percepções, mas acredito que até o final de abril já tenhamos dados".

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Por:
Aleksander Horta e Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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