Negócios a R$ 138/139 com o boi em SP reafirmam pressão. Redução da oferta da entressafra deverá chegar mais atrasada

Publicado em 04/06/2018 12:50
Gustavo Rezende Machado - Analista da Agrifatto
A partir da terça a dinâmica de compra e venda ficará mais clara, mas não se espera grandes alterações em um cenário que já estava muito ofertado antes da greve e que agora vai demorar mais para escoar os animais. Curto prazo consumo está garantido como lento, mas alguma expectativa de melhora a partir de agosto, que, junto com carregamento da entressafra, pode levar a @ a R$ 153/155 em outubro.

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Entrevista com Gustavo Rezende Machado - Analista da Agrifatto sobre o mercado do boi gordo

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Com as indústrias frigoríficas retomando as produções após a paralisação dos caminhoneiros, houve negócios em São Paulo ao redor de R$ 138,00/@ a R$ 139,00/@, livres de impostos. Contudo, a redução de oferta durante o pico entressafra, em outubro.

De acordo com o analista de mercado da Agrifatto, Gustavo Rezende Machado, as carnes no atacado registram preços estão mais elevados em função da paralisação dos caminhoneiros. “O boi casado, frango resfriado, e a carcaça especial suína já subiram os valores nas comparações diárias nos últimos dias. Além disso, o consumo doméstico não avançou como o mercado esperava”, afirma.

A expectativa é que a partir de outubro, os preços do Boi Gordo podem reagir com as eleições no Brasil e influenciar o consumo interno e as exportações. “Nós projetamos uma arroba ao redor de R$ 153, 00/@ a R$ 155,00/@ que vai ser o pico da entressafra. Por enquanto, a BM&F está precificando outubro a R$ 150,25/@”, destaca.

Outro fator que pode impactar no mercado é o encarecimento da alimentação dos animais, em especial o milho. Com isso, a perspectiva é que o confinamento de segundo giro seja menor nesta temporada por dois fatores, entre eles pelo o valor da arroba e a alta nas cotações do cereal. “Claro que esses fatores podem desestimular alguns confinadores, mas vai depender da estrutura e gestão de cada pecuarista”, finaliza.

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Por:
Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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