Confinador de fêmeas vê os frigoríficos escalados com estoques próprios e do a termo; menores disputam a pouca oferta
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Entrevista com Glauco Franco - Presidente Grupo Franco sobre o Mercado do Boi Gordo
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Os grandes frigoríficos estão com escalas de abate programadas com estoques próprios e do boi a termo. Com isso, as indústrias menores estão disputando as poucas ofertas.
Segundo o presidente do grupo Franco, Glauco Franco, as referências das novilhas permanecem com os patamares de quatro anos atrás. “Os frigoríficos estão querendo pressionar a arroba, mas não estão conseguindo. Estou vendendo em São Paulo, novilhas ao redor de R$ 150,00/@, à vista para descontar o funrural”, afirma.
Com relação ao segundo giro do confinamento, a liderança destaca que ainda não terminou e que tem indústrias frigoríficas com escalas de abate confortáveis com dez dias úteis. “Principalmente, os players como a JBS, Marfrig e Minerva que tem boi deles confinados e de terceiros que eles fazem as travas. Então, até o final de novembro nós vamos essa pressão de baixa nas cotações do boi gordo”, comenta.
No mercado da cria, Franco destaca que nos estados do Goiás e do Mato Grosso está muito bom para comprar com boas ofertas. “Já no estado do Pará está mais difícil de fazer a compra, pois tem muitas fêmeas na localidade e estou sentindo mais dificuldade”, diz.
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