Falta de chuvas, especialmente no MS, deve entrar no radar do boi segurando a oferta, podendo atenuar a pressão da safra

Publicado em 17/01/2019 14:49
Thiago Bernardino de Carvalho - Pesquisador do Cepea
Por enquanto, prevalece a disponibilidade maior de animais, inclusive as 1ªs fêmeas chegando, mais queda tradicional do consumo nesta quinzena. Também a reposição é outro fator de monitoramento que pode dar mais firmeza à @, junto com alguns indicadores econômicos.

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Entrevista com Thiago Bernardino de Carvalho - Pesquisador do Cepea sobre o Mercado do Boi Gordo

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A falta de precipitações em algumas regiões deve comprometer a oferta de animais em que pode atenuar a pressão na safra. Outro fator que deve ser acompanhado é o mercado de reposição e os indicadores econômicos que podem dar mais sustentação a arroba

De acordo com o pesquisador do Cepea, Thiago Bernardino de Carvalho, no começo do ano o cenário do mercado do boi é de pressão devido à economia. “Isso tem um impacto muito grande, ainda mais depois de um ano em que a economia andou de lado e tem gastos extras por parte das famílias”, afirma.

As cotações do boi gordo se valorizaram em função das exportações e pela a oferta restrita de animais do final de novembro. “Isso trouxe um cenário positivo em termos de preços e que nos temos observados no início deste ano é que a expectativa para mercado futuro era de R$ 153,00/@ a R$ 154,00/@ e o mercado com negócios patinando próximo de R$ 151,00/@”, comenta.

No ano passado, os volumes de chuvas foram mais intensos no estado do Mato Grosso do Sul e no Paraguai e levou um abate de fêmeas acima da média. “Isso comprometeu a oferta de animais tanto para os outros estados, assim como, na oferta de carnes e isso foi um fator que ocorreu muito no primeiro trimestre do ano passado”, destaca.

O pesquisador salienta que as referências para a carne estão aumentando firme desde setembro. “Os pecuaristas não sentiram essa valorização, mas agora começam a observar esse excedente maior de carne no mercado e a tendência e que venha a perder a força nesta primeira quinzena do mês”, ressalta.

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Por:
Giovanni Lorenzon e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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