Demanda aquecida pelo boi China deve acelerar processo de ganho de eficiência nas propriedades pecuárias do Brasil, diz Acrimat

Publicado em 28/10/2019 14:15
Marcos Jacinto - Diretor Regional-Leste da Acrimat
Outro nicho de mercado que precisa ser entendido e acompanhado pelo pecuarista é o aumento de demanda por novilhas, que já alcançam os mesmos preços praticados para o boi gordo

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Mercado do Boi Gordo - Entrevista com Marcos Jacinto - Diretor Regional-Leste da Acrimat

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Com as compras chinesas aquecida por proteína animal, o setor da pecuária brasileira deve ter um ganho na eficiência da produção de carne bovina. Outro cenário que os pecuaristas precisam ficar atentos é pelo aumento de demanda por novilha, que já conta com patamares de preços próximos ao do boi gordo.

Para ter mais eficiência e aumento de produtividade os produtores estão reduzindo a idade de abate ano a ano. O Diretor da Regional-Leste da Acrimat, Marcos Jacinto, destaca que o boi padrão china tem que ter até 30 meses com até quatro dentes. “Esse animal está dando sustentabilidade financeira aos produtores com este ganho de eficiência e a nossa expectativa é que os pecuaristas consigam investir no aumento de produção nos próximos anos”, comenta.

Os pecuaristas precisam buscam o ganho de produtividade e saber quantas arrobas alcançam por hectare. “A média de produção a nível Brasil está em torno de 4 a 5 arrobas por hectare. Muitas vezes a propriedade tem prejuízo na produção, mas no negócio em si acaba fechando a conta. A pecuária é bem complexa e tem muitas questões imobiliárias e a atividade tem uma altíssima liquidez”, aponta.

Os mercados de carnes gourmet estão ofertando preços elevados em novilhas de qualidade e isso tem incentivo o pecuarista a investir neste mercado. “É uma carne de altíssima qualidade e muito saborosa, mas ainda é um nicho de mercado que ainda está crescendo e que pode impactar no preço dos bezerros”, salienta Jacinto.

A tendência é que os consumidores busquem por cortes de carne mais macias e com qualidade. "Nós temos hoje uma das melhores carnes do mundo que produzida da forma ambientalmente mais correta. Isso vai permitir a abertura de novos mercados. Na questão sanitária estamos resolvendo uma série de problemas, inclusive vamos ter a paralisação da vacinação da febre aftosa", conclui. 

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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