Momento é de preços estáveis para o café, porém, preocupação se dá, principalmente, com o aumento dos custos de produção
Começa nesta quarta-feira (16) em Guaxupé (MG) a 15ª edição da Femagri (Feira de Máquinas Implementos e Insumos Agrícolas), promovida pela Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé).
Após duas safras afetadas fortemente pela seca, os produtores do sul de Minas encontram um cenário diferente neste ano. Com chuvas abundantes no período de formação dos grãos a expectativa é de aumento da produção na safra 2016/17.
De acordo com o Presidente da Assul (Associação dos Sindicatos dos Produtores do Sul de Minas), Arnaldo Bottrel, os cafeicultores estão animados neste ano, e a feira é uma boa oportunidade para buscar aprimoramento de técnicas que visam o cultivo de um grão de maior qualidade.
Na feira, os produtores encontram condições facilitadas para aquisição de máquinas e equipamentos que podem ser negociados com a produção. "Essa é uma ótima oportunidade para quem quer investir na tecnologia, melhor a produção e garantir maior rentabilidade", afirma Bottrel.
Enquanto que as condições climáticas garantem uma boa safra, do lado da comercialização os preços ainda não atingiram um patamar desejado. Na região a saca do café arábica varia entre R$ 480,00 a R$ 500,00 dependendo da variedade.
Nesses níveis, "precisaria, sem sombra de dúvidas, serem mais valorizado, mas o fato de estar estabilizado já é um ganho para nós cafeicultores", explica o presidente.
A preocupação fica por conta dos custos de produção que estão bastante elevados. De acordo com Bottrel, em produções mecanizadas ainda é possível obter uma pequena margem de lucro, porém em lavouras de montanhas - que dependem inclusivamente da mão de obra - o produção já começa a trabalhar no vermelho.
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