Clima traz preocupação sobre a safra brasileira de café e pressiona as cotações futuras
Clima traz preocupação sobre a safra brasileira de café e pressiona as cotações futuras
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Os preços do café fecharam a sessão desta terça-feira (18) registrando ganhos moderados na bolsa de NY e em campo misto em Londres. Os futuros foram pressionados pelas condições de secas nas principais áreas produtoras no Brasil e pela força do real frente ao dólar.
De acordo com o Barchart, hoje o real subiu para uma alta de mais de 4 meses em relação ao dólar, o que acabou desencorajando as vendas de exportação dos produtores de café.
Segundo o analista e consultor em agronegócios, Lúcio Dias, as chuvas irregulares vêm trazendo expectativas sobre a safra brasileira de 2025, uma vez que o tempo seco ocasionou uma estagnada importante no crescimento/maturação final da grão do café. O analista destaca que já estamos enfrentando um estresse hídrico que pode induzir de forma muito adiantada a próxima florada e prejudicar a safra de 2026.
Em NY, o arábica encerra o pregão registrando queda de 220 pontos no valor de 387,15 cents/lbp no vencimento de março/25, um aumento de 40 pontos no valor de 383,80 cents/lbp no de maio/25, um ganho de 60 pontos negociado por 377,35 cents/lbp no de julho/25, e uma valorização de 75 pontos no valor de 370,65 cents/lbp no de setembro/25.
Já o robusta registra baixa de US$ 5 nos contratos de março/25 e maio/25 nos valores de US$ 5.476/tonelada e US$ 5.469/tonelada, um ganho de US$ 1 no valor de US$ 5.452/tonelada no de julho/25, e um aumento de US$ 4 cotado por US$ 5.391/tonelada no de setembro/25.
Mercado Interno
Para Lúcio, as negociações no mercado físico brasileiro estão paralisadas, uma vez que há uma disputa de preço ofertado e requerido entre os compradores e vendedores, e os negócios não são concluídos.
Nas áreas acompanhadas pelo Notícias Agrícolas não houve nenhuma movimentação nesta terça-feira (18) e o mercado fecha o dia estagnado.
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