DA REDAÇÃO: Jornais de grandes centros não entendem realidade do campo, diz José Hamilton Ribeiro
No entanto, a realidade é outra. O produtor rural é o principal parceiro das florestas, “ ele jamais vai destruir a natureza por vontade própria”, diz Hamilton. Além disso, o trabalhador do campo é principal responsável pela sustentação da balança comercial.
A situação econômica positiva do país, inclusive, é fruto do bom desempenho do agronegócio. Porém, quem vive nas cidades, muitas vezes, nem pensa que o bom momento que se vive atualmente é baseado na produção.
Para o Novo Código Florestal a ser votado nesta terça-feira (06), há um lado bom. Na visão de Hamilton, a sorte é que tal decisão “está nas mãos de políticos e não de militares ou de um ditador qualquer”. No Congresso nacional, há liberdade de discussão para que seja votado o melhor para o país.
4 comentários
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cornelio haroldo dijkstra lagoa da confusao - TO
o povo da cidade acha que soja dá na garrafa ,leite na caixa etc,nunca pensou como é dificil a lida do homem do campo que vem trazendo o Brasil nas costasa anos e que é a agricultura que traz para o pais a tecnologia do povo da cidade.O que a agricultura faz para o povo é fotossintese ,mais do que um cerrado que queima todo ano ,e ainda alimento para o mundo.Temos que mostrar ,via Jose B que o povo esta pensando errado e dar mais valor ao homem do campo e por nos jornais deles para que eles leiam a verdade sobre o campo agricola.A pecuaria extenssiva sim precisa de correçoes,mas a lavoura,precisa de incentivos e RESPEITO e RECONHECIMENTO .obrigado ao homem do campo...
João Aberto Correa Itapeva - SP
Grande José Hamilton, pena que quem precisava te ouvir não ouve.
Paulo de Tarso Pereira Gomes Brazópolis - MG
Caro amigo João Batista, sensacional entrevista com José Hamilton Ribeiro, que como você tem a sensibilidade e competência para defender os nossos produtores rurais, na frase de nossas modas caipira vem resumir todo o que sentimos sobre a mídia urbana, não adianta gritar para quem não quer escutar, acrescento que temos que agir, unir e boicotar a produção, ai quem sabe nos escutam.
ivo angelo rossoni fava Redentora - RS
A sensação, que nós agricultores sentimos é que AGRICULTOR NO BRASIL, SÃO PESSOAS INFERIORES, DE SEGUNDA CATEGORIA, caso contrário nós teriamos os mesmos direitos de um trabalhador assalariado: 13º salário, adicional de insalubridade ou periculosidade, horas extras, adicional noturno, garantia de no final do mês ou da safra termos renda para honrar nossos compromissos e podermos no final do ano juntar a família, colocar dentro de um bom carro e ficar na praia de pernas pro ar, e na volta, estar depositado na nossa conta o salário das férias mais o adicional de 33%.
Mais ainda, nos acusam de poluirmos o meio ambiente, de desmatarmos as florestas, de usarmos agrotóxicos indevidamente do aquecimento global por causas das queimadas. E o agricultor em troca, abaixa a cabeça resignado e continua a plantar para alimentar os brasileiros, para auxiliar o governo brasileiro com compromissos, para garantir milhões de empregos na cidade-mesmo que ele não lucre nada- Realize plantio direto para preservar o meio ambiente. Use o agrotóxico menos tóxico, para não poluir. Continua plantando árvores mesmo que não possa usufruir deste plantio - qual o empresário que industrialize algo e não venda com uma margem de lucro considerável- Ainda pagamos imposto da terra mas não podemos usá-la em sua totalidade. E assim vai, são tantas coisas que não podemos fazer, que nos sentimos cidadões inferiores de segunda classe.