MERCADO FORA DAS BOLSAS: Cotações do suíno vivo e da carne seguem em queda no mercado brasileiro
OVO: Sem oferta em praticamente todo o país, o mercado agora começa a registrar uma relativa queda na demanda. E o produtor, com certeza, deve aproveitar esse fôlego para se organizar e tentar atender melhor seus clientes. Nos últimos dias o produtor não estava conseguindo atender prontamente a todos os pedidos. A expectativa é que, com o início do mês, a demanda volte. Enquanto isso, pode haver uma pressão negativa, com negocios praticamente nominais.
FEIJÃO: Ontem houve um menor número de negócios em Santa Catarina em função de que a qualidade disponível não era boa 8,5 e os produtores ficaram firmes pedindo R$190/195. Mesmo com a diminuição do interesse nestes níveis não foi registrado um grande volume de produto disponível. O mesmo ocorreu no Paraná com produtores pedindo R$190 e em Unaí registramos um lote que produtor esperava R$195. Nesta madrugada não houve novas ofertas em São Paulo e afirmam os corretores que houve apenas a entrada de 3.000 sacas com venda de apenas 1.000 sacas. R$190 para feijão nota 8 alta de quase 12% em relação à semana passada.
CEBOLA : Até o final da safra de cebola do Sul, em maio, a expectativa é de mercado favorável aos produtores. Os preços devem seguir em bons patamares mesmo com o gradativo aumento da oferta de cebola da Argentina. O movimento de alta nas cotações começou em fevereiro, com a redução da oferta do (RS). Como os produtores de Santa Catarina e do Paraná têm melhores condições de armazenagem, a oferta passou a ser mais controlada, o que favoreceu o aumento dos preços nessas praças. Em Ituporanga (SC), principal praça produtora do Sul, a média de fevereiro foi de R$ 0,79/kg, valor 32% maior na comparação com janeiro e 88% superior ao mínimo estimado por produtores para cobrir os gastos com a cultura.