DA REDAÇÃO: Rendimento com milho transgênico é maior do que com soja também transgênica

Publicado em 13/04/2012 14:02 e atualizado em 13/04/2012 15:55
Milho: cereal transgênico garante mais renda do que a soja para produtores brasileiros. Apesar da tendência de baixa dos preços, demanda aquecida e reposição de estoques assegura o mercado. Analista lembra que safra americana ainda não está definida.
Tese defendida há muito tempo por Anderson Galvão, analista da Celeres Corretora, é confirmada por estudo que compara rendas obtidas com soja e milho transgênicos. Para cada R$ 1 investido em sementes de soja transgênica, o retorno é de R$ 1,60. Já para o milho, cada R$1 de investimento gera R$2,60.

De acordo com Galvão, a resposta tecnológica do cereal é substancialmente maior que a da soja, proporcionando maior produtividade. Durante os últimos três anos, o milho “passa por um salto tecnológico muito grande”, afirma. 

Por enquanto, os produtores de milho temem perdas ainda maiores, tendo em vista os preços que desabam na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (13). Porém, Anderson Galvão traz perspectivas bem mais positivas para quem planta o milho safrinha. Para ele, haverá lucros, mesmo a quem está no Paraná e Mato Grosso. Galvão explica que ganhos de produtividade, sobretudo no Centro-Oeste, ajudarão a assegurar renda ao produtor.

Mesmo diante de eventuais recuos de cotações em função da entrada da super safrinha brasileira, deve haver garantia de renda. “Os estoques no Brasil estão em recuperação e existe demanda externa para milho brasileiro”, diz.

Quanto à safra norte-americana de milho, segundo Galvão, existe ainda incerteza quanto ao volume da oferta, uma vez que a mesma sequer foi plantada. “Então, dizer que o mercado americano está definido, ainda é muito cedo”, afirma. Além disso, a relação econômica entre os preços da soja e do milho na CBOT indica a possibilidade de um plantio maior de soja nos Estados Unidos.
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Por:
João Batista Olivi e Fernanda Cruz
Fonte:
Notícias Agrícolas

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2 comentários

  • Liones Severo Porto Alegre - RS

    Se prestaram atenção na entrevista do nosso Climatologista Luiz Carlos Molion. Desde 2010 entramos num período de esfriamento global por 22/24 anos, quando as produções agrícolas do hemisfério norte se tornam extremamente difíceis. Até os grandes impérios, como romano, macedonio (Alexandre O Grande) Átila Rei dos Unos, se estenderam em períodos de aquecimento global e a maioria sucumbiu nesses períodos por dificuldades de logísticas para manter seus domínios. Afinal, Napoleão e Hitler, foram derrotados da mesma maneira, no frio.

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  • Liones Severo Porto Alegre - RS

    Anderson Galvão - Parabéns pela competente analise. Os produtores brasileiros tem que produzir tudo o que podem. Se ficarmos escutando os americanos então não vamos a lugar nenhum, a não ser vender as fazendas para eles no futuro. Acreditem, temos brasileiros muito competentes em todos os mercados mundiais.Valeu ! Grande abraço.

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