DA REDAÇÃO: Mercado da soja realiza lucros, após alta expressiva da última sexta-feira na CBOT

Publicado em 23/04/2012 13:38 e atualizado em 23/04/2012 15:51
Soja: após ganhos de mais de 30 pontos na última sexta-feira (20), cotações realizam lucros neste início de semana em Chicago. Tendência é muito altista para o futuro da oleaginosa. Operador acredita na consolidação de US$ 14,50/bu diante da oferta escassa e demanda aquecida no mundo.
O início da semana tem realização de lucros para a soja na Bolsa de Chicago. Após ter encerrado a sexta-feira (20) com forte elevação, acima de 30 pontos, a oleaginosa permanece num patamar alto de preços (acima de US$14/Bushel), conforme avalia Liones Severo, operador de mercado.

Tais altas foram motivadas por boatos, mostrando que o mercado é extremamente vulnerável. “É normal o mercado reagir forte a uma noticia falsa”, diz Severo. Pensando nisso, qualquer evento que aconteça no plantio de verão dos Estados Unidos poderia impulsionar novas disparadas de preços na CBOT.

As cotações do mercado atual, de acordo com Severo, seguem um padrão de racionamento, o qual ainda contabiliza as perdas da América do Sul: US$14,50/Bushel. Ele faz ainda uma comparação com outros patamares. Os US$ 13,50/Bushel, por exemplo, representam equilíbrio entre oferta e demanda. Já os US$12,50/Bushel significam oferta e demanda confortáveis.

Nesta segunda-feira, influenciou negativamente os preços um dado sobre a atividade industrial da China, que apesar de ter tido leve avanço, permaneceu no terreno da contração, abaixo dos 50 pontos. No entanto, o país segue comprando bastante, sobretudo dos Estados Unidos.

O Brasil, por sua vez, já embarcou 11,564 milhões de toneladas de soja e ainda faltam mais 7,5 milhões para serem embarcados em abril e maio. O país tem mais 5 ou 6 milhões de toneladas para exportar. Porém, como o produto brasileiro encareceu frente ao norte-americano e argentino, o resultado foi uma retração de compra da oleaginosa brasileira.

No total, o Brasil deverá exportar 27 milhões de toneladas, estima o operador. O volume poderia ser ainda maior não fosse a quebra registrada no país. “Eu penso que o Brasil, se tivesse uma safra cheia, ia exportar 37 milhões de toneladas pela primeira vez”, diz.

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Por:
Fernanda Cruz
Fonte:
Notícias Agrícolas

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