DA REDAÇÃO: Mercado de Commodities Agrícolas encerra esta terça-feira (11) em queda
Segundo o operador de mesa, Bruno Perottoni, o mercado segue sem notícias e tem um ajuste de posição antes do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que será divulgado nesta quarta-feira (12).
“Ontem (10) o USDA divulgou uma melhora nas condições das lavouras da soja, de 30% para 32% em boas e excelentes condições, não é uma grande coisa, mas um pouco melhor do que o mercado vinha precificando”, afirmou Perottoni.
Em decorrência desse cenário, o operador sinaliza que o mercado começa a observar a safra sul-americana, que são os vencimentos de março e maio/2013, que estão despontados em comparação com os contratos mais curtos. “E logo começam com a especulação com o clima, a área plantada a vale ficar de olho, pois o próximo movimento pode vir daí”, explicou.
Além disso, o quadro nos EUA já está definido, e a perspectiva é que o USDA confirme algumas expectativas. Na visão do operador, a questão do milho já está bem definida, no entanto a situação da soja exige um pouco mais de atenção.
“O mercado espera que haja uma redução na produtividade da oleaginosa, gostaríamos de saber se a melhora nas condições das lavouras divulgadas ontem terá um impacto no relatório, talvez uma produtividade um pouco melhor do que o mercado espera”, argumentou Perottoni.
E caso o órgão divulgue uma produtividade melhor, isso pode ser um fator baixista para o mercado, conforme falou o operador. “Apesar de que baixista até certo ponto, pois temos uma situação de estoques bastante apertada e o pessoal acaba comprando essas baixas, que viram oportunidade de compras”, disse.
Ainda de acordo com Perottoni, em função desses patamares de preços, os produtores brasileiros devem ir fixando alguma coisa, mas não comprometer toda a produção.