DA REDAÇÃO: Soja – Após sessão volátil, mercado encerra 6ª feira em campo misto

Publicado em 14/06/2013 13:28 e atualizado em 14/06/2013 17:52
Grãos: Semana encerra com perdas para os grãos em Chicago. Soja e milho perdem. Queda foi estimulada por vendas e rolagem de posições de fundos de investimentos. Relatório do USDA reforçou tendência de alta para contratos de curto prazo. Para a safra nova, tendência é de condição entre oferta e demanda confortável.

Após uma sessão volátil, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago encerraram o pregão regular desta sexta-feira (14) em campo misto. As principais posições da commodity registraram pequenos ganhos entre 1,00 e 7,25 pontos. O analista de mercado da Jefferies, Stefan Tomkiw, sinaliza que o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgado nesta quarta-feira (12), não trouxe alterações significativas para os números da safra nova norte-americana.

Paralelo a esse cenário, os fundamentos do mercado permanecem inalterados e escassez de oferta nos Estados Unidos continua dando suporte aos preços futuros no curto prazo. Além disso, há uma disputa pelo grão no mercado interno do país entre os processadores. Diante dessa situação, existe a indicação de que o mercado físico dos EUA estaria trabalhando acima de US$ 16/bushel no contrato julho/13.

“O mercado ainda é climático e continuamos com a indefinição para a safra nova dos EUA. Essa semana tivemos uma situação que não foi confortável aos produtores norte-americanos de soja. A expectativa é que o órgão reporte a semeadura da oleaginosa em 90% na próxima semana”, afirma Tomkiw.

O analista ainda sinaliza que há dois cenários para o mercado da soja, no curto prazo a tendência é de preços sustentados frente aos estoques norte-americanos ajustados. Por outro lado, a perspectiva em longo prazo diante da possibilidade de recomposição dos estoques com a safra dos EUA.

“Esse cenário acaba trazendo volatilidade muito grande ao mercado pela falta de definição. E quando temos movimento de quedas expressivas o pessoal do consumo entre agressivo nas compras para tentar empurrar os estoques disponíveis para o processamento”, explica o analista.

Ainda segundo informações de analistas, os estoques para as esmagadores atendem apenas de 2 a 3 semanas, com isso, precisam ampliar essas coberturas de consumo, uma vez que há comprometimento do farelo na exportação. “A atividade de esmagamento terá que se manter para poder cumprir com esses compromissos. Já em relação à posição dos fundos, estão mais comprados do que vendidos”, finaliza Tomkiw.

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Por:
João Batista Olivi/Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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