DA REDAÇÃO: Semana começa com preços em queda em Chicago diante do clima bom nos EUA

Publicado em 29/07/2013 18:55 e atualizado em 29/07/2013 19:48
Soja: A expectativa é de aumento dos embarques em agosto no Brasil e, consequentemente, melhora nos preços físicos. Quem possui soja disponível deve aguardar antes de liquidar estoques, pois preços devem iniciar recuperação. Recomendação também é válida para a safra nova...

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago terminaram a segunda-feira (29) em queda nos principais vencimentos, registrando uma alta de 17 pontos apenas no vencimento agosto/13 que está em vésperas de sair de negociação. Os demais contratos fecharam o dia perdendo entre 3,25 e 8,50 pontos, pressionados pelas boas condições climáticas no Meio-Oeste dos Estados Unidos.

Neste último final de semana, temperaturas amenas e chuvas leves favoreceram o bom desenvolvimento das plantações norte-americanas. Resultado desse cenário foi confirmado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que informou no final do dia que 63% das lavouras de soja estão em boas ou excelentes condições. O índice registrou um ligeiro recuo em relação à semana anterior (64%). Em situação regular se encontram 28% das plantações e, em situação ruim ou muito ruim, passaram de 8 a 9%. 

Já as lavouras de milho também estão com 63% em boas ou excelentes condições, mantido o nível da última semana. Em situação regular ou ruins/muito ruins, os números também se mantiveram, ficando em 26 e 11%, respectivamente. No caso do trigo, 68% das plantações se encontram em boas condições. Das lavouras em situação regular, o índice passou de 27 para 26% e, ruins ou muito ruins, de 5 para 6%. 

No entanto, o consultor de mercado da Consultoria Agroeconômica , Carlos Cogo, explica que, para os produtores brasileiros, o momento é de cautela, visto que, com a falta de soja norte-americana no mercado internacional, novos embarques no Brasil deverão acontecer e, assim como aconteceu na última semana nos EUA, os preços do mercado físico poderão subir. Será a corrida para comercializar os 20% da última safra que ainda faltam ser comercializadas, cerca de 8 milhões de toneladas que restam nas mãos dos produtores até a entrada da nova temporada – aproximadamente seis meses.

Outra vantagem para o produtor brasileiro é que, com a antecipação das compras dos insumos, quando o dólar ainda estava em patamares mais baixos, fez com que se capitalizassem, e agora podem comercializar a safra 2013/14 com tranquilidade, aguardando as movimentações fundamentais do mercado internacional. 

Já para o milho, o consultor avalia que os preços físicos do cereal já encontraram seu piso e agora, após os leilões de escoamento realizados pelo governo, os valores se estabilizem, com tendência até mesmo altista, visto que em agosto os embarques tendem a aumentar. Assim, Cogo afiram que existirá renda para o produtor que colheu a segunda safra, valor suficiente para cobrir os custos e lucras com a produção volumosa deste ano. 

 

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Por:
João Batista Olivi e Juliana Ibanhes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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