DA REDAÇÃO: Lavouras nos EUA ainda dependem do clima nos próximos 15 dias

Publicado em 22/08/2013 19:13 e atualizado em 22/08/2013 20:50
Grãos: Mercado reage negativamente em Chicago nesta quinta-feira (22), após chuvas não esperadas em lavouras norte-americanas. Apesar do alivio, previsão ainda apontam um clima quente e seco para os próximos dias, preocupando a produção final dos EUA.

As chuvas que chegaram ao Meio-Oeste dos EUA aliviaram os temores de impacto nas lavouras após duas semanas de seca. No entanto, as previsões ainda indicam tempo quente e seco nas próximas semanas.

De acordo com o analista de mercado, Paulo Molinari, o mercado passou por duas semanas muito nervosas, com a combinação de falta de chuva no final do ciclo da soja e do milho junto com uma explosão cambial no Brasil: “Agora temos que esperar o resultado do Crop Tour nesta sexta-feira (23), que deve vir com um número para o milho um pouco acima da estimativa do USDA, mas a grande dúvida é a soja, já que as lavouras em Iowa estão um pouco piores do que o esperado”.

As previsões meteorológicas para as próximas duas semanas indicam chuvas localizadas e pontuais. As chuvas desta noite foram excepcionais e não eram esperadas, mas as temperaturas continuam amenas, o que pode eliminar algum problema mais grave na safra norte-americana. Porém, algumas regiões ainda precisam de muita chuva, principalmente onde as lavouras foram plantadas tardiamente.

“Essa chuva em alguns lugares amenizou a situação, mas isso não quer dizer que tranquilizou e é preciso prestar atenção nas condições climáticas para as próximas duas semanas. A safra de milho está se definindo, mas a de soja ainda está em aberto”, afirma Molinari.

Este ano tem um mercado climático maior do que o normal, uma vez que nessa época a colheita no sul dos EUA já estaria no início, mas as lavouras ainda dependem do clima nos próximos 15 dias. No entanto, a situação não será como no ano passado, quando o país teve uma safra pequena, mas também não será uma super safra, com uma produção apenas dentro da média histórica.

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Por:
João Batista Olivi e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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