DA REDAÇÃO: Previsão de chuvas nos EUA pode amenizar intensidade da temperatura

Publicado em 30/08/2013 13:32 e atualizado em 30/08/2013 16:50
Mercado: Boletins climáticos indicam chuvas moderadas para o leste e o norte do cinturão produtor dos EUA nos próximos 4 dias. As temperaturas elevadas esta semana agravaram o stress hídrico das lavouras e essas chuvas podem amenizar a situação, porém as condições da safra de soja norte-americana continuam graves.

Boletins climáticos para os próximos 4 dias indicam chuvas moderadas na parte leste e norte do cinturão produtor norte-americano. A temperatura ao longo desta semana foi bastante alta nos EUA, o que agravou a situação de stress hídrico das lavouras de soja, mas as chuvas poderão amenizar a intensidade das temperaturas. No entanto, de forma geral, a situação da safra de soja continua grave.

Por outro lado, as lavouras de milho estão mais adiantadas, porém ainda existem áreas extensas com um grão mais atrasado e que precisa de chuva. Segundo Camilo Motter, da Granoeste Corretora de Cereais, o milho também deverá ter perdas, mas como está um pouco mais adiantado do que a soja, essas perdas serão menores: “A safra de milho deve caminhar para algo acima de 325 milhões de toneladas, apesar dos últimos números ainda indicarem uma produção de 340 milhões de toneladas, acredito em uma revisão negativa desses dados”.

No mercado interno, a retomada da alta para o milho e para a soja na Bolsa de Chicago e a elevação do câmbio nos últimos 45 dias, contribuíram para uma boa formação dos preços. Para a soja, houve um incremento de 10 reais nos últimos 15 dias e para milho os preços subiram de 2 a 3 reais dependendo da região, o que colaborou para os negócios começarem a sair.

Motter afirma que, de maneira geral, há uma melhora nos preços, que é mais visível na soja, mas no milho também ocorreu. No entanto, a situação do milho é mais complicada porque o Brasil tem a maior safra da história, com cerca de 80 milhões de toneladas para as safras de inverno e verão, sendo que consumo interno é de 53 milhões de toneladas e a projeção para as exportações são de 15 milhões de toneladas.

“Ainda existe um grande volume para ser absorvido e acredito que deveríamos ter mais impulso na exportação, já que o mercado interno não vai consumir mais do que a média. Com isso, se os preços internacionais melhorarem um pouco mais e a taxa de câmbio permanecer elevada, o país deve alcançar mais de 15 milhões de toneladas em exportações, o que seria muito benéfico para os produtores brasileiros”, completa Motter.

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Por:
João Batista Olivi e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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