DA REDAÇÃO: Soja – Preço futuro deve alcançar US$ 15,50/bushel nas próximas semanas, diz consultor

Publicado em 02/09/2013 13:30 e atualizado em 02/09/2013 16:49
Mercado: Com a quebra da safra norte-americana, preços futuros devem avançar bem nas próximas semanas. As primeiras posições da soja devem alcançar para US$ 15,50/bushel e contratos de mais longo prazo devem chegar a US$ 14,50/bushel. Produtor deve aguardar por preços ainda melhores para fazer suas vendas.

O clima seco e quente continua castigando as lavouras norte-americanas no cinturão produtor dos Estados Unidos. E apesar das chuvas localizadas registradas no final de semana, as previsões climáticas, para esta semana, indicam que o tempo deve permanecer quente e seco em várias regiões produtoras. 

Segundo o consultor do SIMConsult, Liones Severo, com essa quebra na safra norte-america, os preços futuros devem avançar nas próximas semana na Bolsa de Chicago. A expectativa é que as primeiras posições da soja alcancem o patamar de US$ 15,50/bushel, enquanto que os contratos mais distantes devem chegar a US$ 14,50/bushel. 

“O mercado deve avançar em uma direção onde possa haver o racionamento. Há um desequilíbrio da capacidade da oferta e o consumo permanece forte. Até o momento, os EUA já venderam 19.700 milhões de toneladas da safra que ainda será colhida. E mais uma transferência de 1 milhão de toneladas da safra velha que vai embarcar na safra nova”, explica o consultor.

Frente a esse cenário, a perspectiva é que o país tenha um problema no abastecimento, caso não haja uma correção nos preços capaz de estimular um grande aumento de produção ou a contenção da demanda, conforme destaca Severo. Além disso, o consultor ressalta que não há estoques mundiais de grãos.

“O estoque de 72 milhões de toneladas de soja que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) não existe. Nem no milho, tanto que estão levando cereal do Sul para o Norte porque não tem e as indústrias de etanol estão sem milho. Não existem estoques no mundo”, diz Severo.

Milho – Na visão do consultor, as cotações do cereal também podem apresentar uma valorização, uma vez que os preços acompanham as outras commodities. “O pessoal tem comprado soja e vendido milho, mas logo terão que rever essa posição e recomprar soja, milho e trigo”, relata. 

China – Já em relação à nação asiática, o consultor acredita que o país deverá continuar demandando milho e trigo. A China também está adquirindo sorgo para a fabricação de rações. 

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Por:
João Batista Olivi/Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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