DA REDAÇÃO: Agricultura de precisão pode aumentar produtividades das lavouras em 8%
Há 13 anos o projeto Aquarius, que tem origem na região noroeste do Rio Grande do Sul (RS), promove a reforma e equalização dos solos por meio de pesquisas com o apoio da tecnologia.
“Quando iniciamos o projeto no ano de 2000 tínhamos poucas ferramentas, mas, atualmente, se acumulou muita experiência. A nossa indústria de máquinas agrícolas incorporou essas tecnologias e durante o Segundo Congresso de Agricultura e Precisão em Não-Me-Toque (RS) teremos uma amostra de todas as máquinas e novas tecnologias que estão sendo ofertadas aos produtores para se obter uma produtividade elevada com economia e preservação do meio ambiente, que sãos os 3 pilares da agricultura de precisão”, afirma Telmo Amado, Professor da Universidade Federal de Santa Maria (RS) e um dos idealizadores do projeto Aquarius.
A agricultura de precisão foi introduzida no Brasil pela área de fertilização, uma vez que os solos brasileiros são pobres se comparados aos europeus, norte-americanos e argentinos. Durante o evento em Não-Me-Toque serão abordadas duas áreas em que a agricultura de precisão se desenvolveu recentemente. Uma delas é a semeadura precisa, na qual há um melhor arranjo das plantas nas lavouras, diminuindo os erros e proporcionando um aumento na produtividade na ordem de 6% a 8%. Segundo Telmo, essa área tem despertado o interesse de agricultores em todo o país e nos próximos anos irá haver uma grande revolução nesse sentido.
Outra área que será bastante debatida durante o evento é a pulverização precisa, na qual se consegue diminuir em até 8% o erro na aplicação de agroquímicos. Com isso, frente aos problemas de pragas e doenças em todo o Brasil, é possível enfrentar esse desafio preservando o meio ambiente por meio da agricultura de precisão.