DA REDAÇÃO: Usina inicia produção de etanol de milho no MT

Publicado em 04/10/2013 13:24 e atualizado em 04/10/2013 19:35
Milho: Usina Libra, no MT, começou esmagar o cereal nesta sexta-feira para a produção de etanol e DDGs. Operação poderá, entre outros benefícios, reduzir o excedente de produção do estado, equilibrar os preços do grãos e ainda gerar empregos na região.

No Mato Grosso (MT), usinas começam a produzir etanol de milho e também DDG, que é um subproduto do etanol com alto valor protéico, o qual pode substituir e baratear a proteína para ração animal, fazendo com que o preço das carnes não suba.

De acordo com Luiz Carlos Cicianel, Presidente da Usina libra, que inicia a sua produção de etanol de milho nesta sexta-feira (4), para moer 20 toneladas de milho por hora, o investimento total é de 25 milhões de reais e, otimizando a estrutura para 40 toneladas por hora, o investimento chega a 35 milhões de reais. Este ano a usina pretende moer 30 mil toneladas e em 2014 185 mil toneladas.

Em 1 tonelada de milho é possível produzir 250Kg de DDG e a produção de álcool é estimada em 380 litros por tonelada, sendo que, com uma tecnologia mais avançada, como a dos EUA, a produção chega até 416 litros de etanol por tonelada de milho.

O MT tem uma produção de 25 milhões de toneladas de milho e há sobra desse grão, uma vez que a logística é cara para deslocar o milho para exportação, o que contribui para a produção de etanol de milho. Além disso, o DDG apresenta 35% de proteína e a produção é de 125 toneladas por dia, o que dá para trabalhar com 40 mil bois de confinamento.

Com isso, a produção de etanol de milho traz diversos benefícios como o consumo do excedente, que irá equilibrar os preços do grão, o fato do MT produzir etanol semelhante ao da cana-de-açúcar e não precisar mais comprar da região Sudeste, o que não impacta os preços ou a inflação, a produção de proteína a partir do etanol de milho que irá possibilitar aos granjeiros consumirem sem comprar farelo de soja, o qual está muito caro atualmente e ainda a geração de empregos e prosperidade para o país.

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Por:
João Batista Olivi e Paula Rocha
Fonte:
Notícias Agrícolas

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