DA REDAÇÃO: Em Teixeira Soares (PR), clima favorece lavouras de soja; ataque da Helicoverpa encarece os custos de produção
Em Teixeira Soares (PR), o clima tem sido favorável ao desenvolvimento das lavouras de soja. Em contrapartida, algumas microrregiões têm sofrido com a seca, situação que pode comprometer a produtividade do milho. Em quatro comunidades, faz mais de 30 dias que não chove. As previsões climáticas indicam precipitações para a próxima semana e, caso se confirmem, poderão aliviar as condições do cereal.
Para a presidente do Sindicato Rural do município, Lisiane Rocha Czeck, nesta safra, os produtores reduziram a área cultivada com o milho e migraram para o plantio da soja e do feijão. O cenário é decorrente dos bons preços das culturas na última temporada, especialmente o feijão.
Além disso, os produtores investiram e tecnologia nesta safra e a expectativa é que sejam colhidas, em média, 3.500 quilos de soja por hectare e no milho, entre 150 a 200 sacas por hectare. E com as cotações da oleaginosa pouco mais altas no mercado futuro, cerca de 30% da safra já foi negociada antecipadamente. No entanto, os agricultores ainda esperam preços mais elevados para dar continuidade às vendas.
Helicoverpa – Ainda na visão da presidente, o ataque da lagarta é o desafio do ano aos produtores da região. Nesta safra, os agricultores estão mais atentos e têm mais informações sobre o assunto. Porém, mais aplicações de inseticidas estão sendo realizadas este ano e, consequentemente, os custos de produção estão mais altos.
“Fizemos os cálculos, tivemos um acréscimo de 5 sacas por hectare em relação aos custos, totalizando 10 sacas para o complexo pragas, com lagartas, percevejos, bicudo e ácaro da soja. Já falta produtos nas revendas, os produtores devem ter cautela para tentar controlar a praga e monitorar as lavouras”, afirma Lisiane.
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