DA REDAÇÃO: Menor área de plantio e seca em MG impactam no preço do feijão
Os preços do feijão deve ficar complicados para o consumidor a medida em que há uma área menor de plantio e que o calor provocou quebras em lavouras de Minas Gerais. Além disso, o impacto da mosca branca também não tem sido bem avaliado. É o que informa Marcelo Lüders, analista da Correpar, em entrevista para a segunda edição do Mercado & Cia., do Canal Rural.
De acordo com Lüders, o impacto da inflação pode trazer complicações ainda maiores. Os números divulgados pela Conab e pelo IBGE a respeito da safra não batem - segundo o analista, haverá 600 mil toneladas a menos do que o especulado.
Para o produtor que ainda possui condição de plantar, a oportunidade é excelente. O feijão comercial, pouco valorizado atualmente, deve recuperar no mercado após a absorção dessas informações.
O feijão nota 7 está valendo por volta de R$80 nas praças do Paraná e de São Paulo. Como a segunda safra só estará no mercado em maio, não há possibilidade de recuo nas cotações.