DA REDAÇÃO: Apesar de boatos de queda, soja segue em alta em Chicago

Publicado em 15/04/2014 13:53 e atualizado em 15/04/2014 18:11
Grãos: Soja segue em alta devido ao baixo estoque nos EUA e a demanda aquecida. Brasil segue exportando em bom ritmo, mas poderia não ter um volume suficiente para atender a demanda norte-americana. Para o milho, as baixas temperaturas no Meio-Oeste dos EUA seguem influenciando positivamente os preços. No Brasil, o mercado está lento.

As cotações da soja no mercado futuro continuam em alta na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (15). O consultor Vlamir Brandalizze defende que o mercado deve continuar firme, seguindo os fundamentos, que são positivos. "O mercado plantou alguns boatos para tentar derrubar um pouquinho mais as cotações, mas hoje o dia veio com os fundamentos, o mercado sabe que não nem tem soja, os americanos estão voltando a olhar compras no mercado brasileiro, nós estamos embarcando em bom ritmo e talvez não tenha soja para atender as necessidades americanas no meio do ano". 

Com demanda firme e oferta restrita, a oleaginosa poderá ultrapassar a resistência dos US$ 15,00 / bushel, segundo Brandalizze. "Está começando a puxar de novo, batendo os US$ 15 e vai tentar furar essa resistência que já temos há um mês, mais ou menos, desses US$ 15,10, que está difícil de passar". 

Outro fator que favorece as altas é o clima desfavorável para o plantio e desenvolvimento do milho nos Estados Unidos, que está registrando frio excessivo e neve fora de época. "As temperaturas na maior parte do meio-oeste americano estão abaixo de zero hoje, e isso vai segurando o plantio, é indicativo de que nos próximos dias não se possa plantar milho nos Estados Unidos". 

Os números da safra brasileira de milho, segundo o consultor, podem estar muito otimistas. "O mercado do milho está muito lento, a safra de verão está caminhando para a fase final de colheita... O que a gente pensa é que a safra é menor do que vem sendo apontada pela Conab e pelo IBGE, os números da safra podem estar muito otimistas". 

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Fonte:
Notícias Agrícolas

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