DA REDAÇÃO: Para consultor, implementação do refúgio para o algodão é o maior desafio
Acontece amanhã (11) em Brasília (DF), uma reunião na câmara setorial do algodão para definir qual o tamanho da área de refúgio para a cultura. A prática é utilizada para o controle de pragas e apesar de ser recomendado, muitos produtores não colocam em prática. Para o consultor José Waquil, o problema maior está no processo de implementação do refúgio, mesmo que a definição sobre a área também seja importante.
O consultor explica que o Brasil está dando uma importância tardia para a prática, levando em consideração o desenvolvimento da agricultura brasileira. Waquil conta que tem viajado por todo o país nos últimos dois anos, defendendo o refúgio e notou que a prática tem ganho uma relevância maior.
Para Waquil, os debates dos últimos dias estão mais preocupados em delimitar uma área, mas é preciso pensar também nas formas de fiscalização. Também é preciso que se demonstre aos produtores os benefícios da prática a médio e longo prazo.
Para os produtores, é necessário que se tome cuidado sobre outras práticas de manejo, como rotação de culturas, manejo de ervas daninhas e no monitoramento da lavoura.