DA REDAÇÃO: Mesmo com proximidade de portos, produtores de soja do Pará têm custos altos de produção
Produtores do Pará estão em fase de compras de insumos para a próxima safra de soja, que começa a ser plantada em dezembro por possuir um calendário agrícola diferente das outras regiões do país. Com isso, os produtores fixam a soja futura para a troca de insumos, dentre adubos, fertilizantes, sementes e defensivos agrícolas, em torno de 26 a 28 sacas por hectare. Um valor que, segundo o presidente da Aprosoja Paragominas, Vanderlei Silva Ataides, é muito próximo dos valores praticados no centro-oeste do país.
Para Ataídes, a situação é absurda, visto que o estado possui dois portos recém-instalados destinados para o escoamento de grãos, em que um deles será inaugurado em Barcarena (PA) na primeira quinzena de setembro. Situação que deveria diminuir os custos de frete, por ser logisticamente mais próximo da Europa. Apesar disso, a expectativa é de que para a próxima safra haja um equilíbrio nos preços, em que este frete seja reduzido com os dois portos em pleno funcionamento.
A região possui cerca de 300 mil hectares destinados para soja, ocupando apenas 1,34% da superfície para o estado. Com isso, a expectativa do presidente é de que haja uma expansão de área nas próximas safras, visto o potencial produtivo da região.