DA REDAÇÃO: Novo relatório do USDA traz pressão aos preços dos grãos em Chicago

Publicado em 11/09/2014 14:54 e atualizado em 11/09/2014 17:45
Grãos: Novo relatório divulgado pelo USDA derrubou os preços em Chicago nesta quinta-feira com maiores estimativas para soja e milho. A estimativa para a soja é de uma produção de 106,5 milhões de toneladas e produtividade de 52,2 sacas por hectare. Para o milho, a produção é de 365 milhões de toneladas, com produtividade de 179 sacas/ha.

Nesta quinta-feira (11) foi divulgado o novo relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), sobre as perspectivas para a nova safra americana de grãos. O analista da Agrinvest, Marcos Araújo, explica que os números foram superiores ao que o mercado esperava e derruba os preços na bolsa de Chicago.

Para a soja, a produtividade esperada era de 51,9 sacas por hectare, em que foi divulgado 52,2 no relatório, um acréscimo de 0,3 por hectare. Já a produção, o esperado estava em 105,7 milhões de toneladas, mas o resultado final apresentou 106,5 milhões de toneladas. O estoque final também sofreu o seu ajuste, com 12,9 milhões de tonelada, aumento de 600 mil toneladas em relação as expectativas.

Araújo chama a atenção para o potencial de aumento da produção mundial relatado pelo USDA, de 6,5 milhões de toneladas. O Brasil aparece com 94 milhões de toneladas, com potencial de 96 milhões de toneladas. Já a Argentina está com uma produção de 55 milhões de toneladas, com potencial de 60 milhões de toneladas de soja.  Os estoques finais foram anunciados em 90,2 milhões de toneladas, contra os 85,6 milhões de toneladas divulgados em agosto.

Apesar do cenário de crescimento da produção, a demanda deverá aumentar também, impulsionado pelo ritmo de compras dos países asiáticos. O USDA projeta que este crescimento será de 5,9% com o cenário de pressão nos preços em Chicago, sendo que a média é de 4,2% nos últimos 10 anos.

Para o milho, as projeções foram de uma produtividade de 179,6 sacas por hectares, quando o esperado era de 178,6 sacas por hectare. Já a produção ficou em 365,6 milhões de toneladas, em que o mercado aguardava um número próximo de 362,9 milhões de toneladas.

Para Araújo, o momento é para aguardar a recuperação dos preços, já que o momento é de pressão. "Depois que sai da pressão da safra americana, os preços voltam a recuperar. Realmente, é momento de sair do mercado e não vender. O jeito é aguardar os rallies de preço”, conta o analista. 

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Por:
João Batista Olivi // Sandy Quintans
Fonte:
Notícias Agrícolas

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