Mudanças nas regras do PSI não alteram os planos dos produtores de Goiás que já previam um ano de menor investimento em máquinas e equipamentos

Publicado em 20/02/2015 13:11
Mudanças nas regras do PSI não alteram os planos dos produtores de Goiás que já previam um ano de menor investimento em máquinas e equipamentos

Mudanças nas regras do PSI têm aumento de 50% nas taxas de juros e redução de 20% no valor total financiado. Mas de acordo com o economista da FAEG (Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás), Pedro Arantes, essas mudanças não devem prejudicar o produtor de Goiás. “Mesmo com essa alteração as consequências não devem ser tão graves para o estado, pois já havia uma expectativa de redução nos investimentos, mas de qualquer maneira essa mudança afeta os custos para o produtor que for investir”, explica Arantes.

Com as novas regras o financiamento pelo PSI, para quem tem renda anual bruta de até R$ 90 milhões, o juros subiram de 4,5% para 7% ao ano. E para os produtores com renda superior a esse valor a taxa passou de 6% para 9,5% ao ano. No antigo contrato o produtor tinha até 10 anos para pagar, agora tem 8 anos para quitar o financiamento. E o limite para esse financiamento também reduziu de 90% para 70%. 
Para Arantes a intenção do governo nessas alterações é estimular a mudança para o Moderfrota, e arrecadar recursos com o aumento das taxas e reduzir gastos com a diminuição do tempo de financiamento.

No Moderfrota a taxa de juros se manteve em 4,5% ao ano para produtores com rendimento anual de até R$ 90 milhões, e 6% para produtores com rendimento acima desse valor, Além de um prazo de adesão até junho/2015 e até 8 anos para quitação do financiamento. O contrato pode ser financiado até 90% do valor total do bem, ou 90% do valor máximo, que é de R$ 120 milhões. 

Nesse contexto, o Moderfrota aparentemente é mais vantajoso, mas com pouco volume de recurso se comparado às duas linhas de financiamento. “O cenário é preocupante e está propício ao aumento nas taxas de juros também do Moderfrota”, conclui Arantes. A recomendação do economista é para que o produtor haja com cautela neste início de ano, até que se obseve uma definição melhor da economia, e fazer investimentos o mínimo necessário, mesmo com os juros do Moderfrota mais baixos.

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Por:
Aleksander Horta e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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1 comentário

  • PEDRO FIORENZO Sorriso - MT

    Segundo a manchete "Os produtores de Goias Não estão preocupados, por não ser um ano de grandes investimento" o Agricultor sempre precisa renovar maquinários agrícolas, pois em certos momentos a manutenção se torna mais cara do que a renovação da frota, com esta mudança nos juros ficara mais difícil para se renovar e consequentemente mais oneroso a atividade agricola, é uma PALHAÇADA um economista dizer que não irá afetar por ser um ano de baixo investimento, mais cedo ou mais tarde seremos todos afetados.

    Com certeza irá aparecer quem diga que a agricultura é subsidiada pelo governo, quero aqui dizer que : Não precisamos de juros subsidiados, oque precisamos são mais estradas, ferrovias, hidrovias e portos neste pais, menos impostos na folha de pagamento de funcionários uma legislação trabalhista mais justa e em linha com a atividade agricola, ai sim seremos competitivos e teremos capacidade para comprar nossas maquinas Á VISTA!!!!!!!!

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