EXCLUSIVO: Demanda é o carro-chefe para sustentar cotações da soja no mercado internacional

Publicado em 08/09/2010 13:43 e atualizado em 08/09/2010 17:30
Soja: mercado continua firme, depois da forte alta da terça-feira em Chicago. Relatório de condição da safra norte-americana veio praticamente estável, mas a demanda chinesa continua dando o ritmo de alta.

 

Apesar de a divulgação do relatório de condição da safra norte-americana ter sido praticamente estável comparada ao último mês, a demanda chinesa continua dando o ritmo de alta para o mercado, quando ontem (07) a Bolsa de Chicago registrou forte alta, mantendo o mercado firme. A expectativa fica agora para a divulgação na sexta (10) do próximo relatório de oferta e demanda nos EUA.

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O relatório de ontem, na verdade, apenas confirmou a expectativa de safra recorde dos americanos, porém, o de sexta-feira pode traz números menores de produtividade já que o país vem sofrendo com o clima no cinturão de grãos, valores que não abalarão os números antigos.

 

Por outro lado, Flávio frança, analista da Safras e Mercado, explica que o carro-chefe para a forte alta nas cotações da soja são as exportações do óleo já que Argentina e China travam briga comercial. O Departamento de Agricultura dos EUA anunciou ontem a compra de mais 115 mil toneladas da oleaginosa para embarcar aos chineses.

 

A demanda aquecida é fundamento suficiente para sustentar os preços nos patamares atuais, mas vale alertar, segundo França, que após iniciada a colheita dos americanos, o mercado terá curtos espaço para novas altas ou até mesmo sofrer pressão para baixo em função da nova oferta. Assim, o analista aconselha produtores a comercializar o grão em dias de alta.

 

França lembra ainda que a safra 2010/11 da América do Sul vem influenciada pelo fenômeno climático <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />La Niña, que já faz atrasar o plantio em Mato Grosso, celeiro de grãos brasileiros. Com isso, é possível esperar perda de produtividade se observar o histórico do clima da La Niña no país, no entanto, perdas não devem ser generalizadas, mas desequilibra o mercado e traz volatilidade nos preços.

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Fonte:
Redação NA

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