EXCLUSIVO: Triticultores esperam melhora na política agrícola do próximo Governo
Com rumores de que poderá faltar trigo no mundo após quebras significativas nas principais lavouras do mundo, o trigo se sustenta na Bolsa de Chicago, assim como os outros grãos. No Brasil, produtores de todo o país não se conformam com a política para o cereal.<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
O produtor rural de Buri, sudoeste de São Paulo, Frederico D’Ávilla, explica que hoje não há comercialização para o trigo, mesmo após haver estímulo para o plantio do tipo pão, de qualidade. No início da colheita, relata que a tonelada era comercializada a R$ 500,00, hoje não passa de R$ 430,00 em sua região.
Para atender as exigências dos moinhos e do Governo, houve redução da área nesta última safra e o triticultor investiu na qualidade do produto.Apesar da quebra nas safras internacionais e preços mais altos em Chicago, os moinhos brasileiros continuaram cobrando exigência para com o produto do produzido no Brasil. Por fim, o vilão da comercialização: câmbio a média de R$ 1,70.
D’Ávilla não se conforma com a política do Governo que abra a mão para o incentivo, mas não cumpre ao menos com os preços mínimo na hora de comercializar e elogia as entidades envolvidas nas causas por lutar pelo direito do agricultor. “Não tem nenhuma ação que tenha iniciativa do Governo para tentar solucionar os problemas. E todo ano acontece isso”, desabafa.