EXCLUSIVO: Demanda da China sustenta cotações em Chicago
Com a taxa de câmbio mais baixa, a China avança nas suas compras de soja e dá na Bolsa de Chicago (CBOT), mais um dia de alta nas cotações. A procura por produtos da América Latina faz a oleaginosa brasileira chegar a US$ 13 por bushel somado aos altos prêmios. <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />
A China já importou nas duas últimas semana mais de 2 milhões de toneladas de soja, volume 66% maior se comparado ao mesmo período de <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />2009. A demanda chinesa deve partir para compras de milho, assim como é forte compradora de óleo de soja.
Segundo Ricardo Lorenzet, analista da XP Investimentos, a demanda é o fundamento mais importante para o curto prazo, quando sustenta os preços em Chicago. Apesar de perceber muita volatilidade nas próximas semanas, Lorenzet aconselha ao produtor aproveitar os picos de alta para comercializar.
Quanto ao milho, as cotações rompem a barreira de US$ 6 por bushel na CBOT, puxado pela alta do trigo hoje. Mercado está preocupado com a produção do cereal nos Estados Unidos e na Austrália, podendo trazer notícias de novas perdas na produção de trigo mundial. A China já pensa em estocar milho.