EXCLUSIVO: USDA estoura a bolha de commodities e faz commodities atingirem novas máximas
O analista de mercado da Cerealpar, Steve Cachia, lembra que a soja volta a reagir após bater 16 dólares por bushell em setembro de 2008, assim como o algodão atingiu suas máximas, o açúcar trabalha com preços maiores após 30 anos, o milho supera os 6 dólares por bushell, o café conillon acima da média dos há 2 anos, enquanto o arábica sobe 3% hoje. Assim como a prata e o ouro sobem hoje 4% e 1%, respectivamente, o último atingindo seus maiores preços.
Segundo Cachia, o mercado trabalha em uma tendência muito altista, com fundos especulativos injetando dinheiro na compra de posições futuras. A soma se dá aos fundamentos do mercado agrícola: forte demanda por grãos vinda da China, preocupação com a influência do fenômeno climático La Niña sobre as safras da América do Sul e a briga por área ser plantada na próxima safra norte-americana.
A recomendação do analista para os brasileiros é aproveitar os bons preços e comercializar seus produtos em parcelas, já que o mercado é incerto e a qualquer deslize brecar a tendência de alta das cotações. Para quem já vendeu no mercado futuro, ainda existem mecanismos para o produtor brasileiro se proteger e ainda aproveitar lucros da alta. Cachia aposta na relação de estoque e consumo que o agricultor deve estar atento para ter rendimento este ano.