DA REDAÇÃO: Fundamentos para o café continuam sólidos, mas crise econômica mundial pressiona preços

Publicado em 08/08/2011 13:46 e atualizado em 08/08/2011 17:32
Café: Pânico no mercado financeiro pesa sobre os negócios nas bolsas. Mas analistas apostam em patamar de US$ 2.60,00 por libra-peso até final do ano, pois fundamentos de demanda acima da oferta de grãos finos sustentam as previsões.
Os fundamentos para o café demonstram solidez e há um equilíbrio entre a produção e o consumo mundial. A avaliação do Banco Macquarie previu elevação no valor da libra/peso do café, que pode voltar a U$$2,60 na Bolsa de Nova York no quarto trimestre deste ano. Mas, há preocupação com a crise financeira nos Estados Unidos, Japão e países do continente europeu, que poderia acarretar forte queda no consumo do grão, fatos que poderiam pressionar negativamente o mercado.

Porém, por enquanto, isso não acontece. Apesar de os números que chegam desses mercados serem bons e, no Brasil, o consumo continuar crescendo, hoje os preços na NYBOT refletiram as incertezas sobre o desempenho da economia mundial e registraram fortes baixas. Isso acontece pois no panorama atual, com títulos americanos pela primeira vez na história sendo rebaixados, surge a tendência de procura por ativos mais seguros, como bens palpáveis.

Para Eduardo Carvalhaes, analista de mercado do Escritório Carvalhaes, o café aparece como um desses refúgios, uma vez que a menores preços pode ser uma boa opção de compra para os investidores, já que a commodity conta com fundamentos bastante positivos que podem fazer as cotações voltar a subir. “O café parece um bom ativo nessa crise, mas só observando com o tempo vamos saber”, diz Carvalhaes.

Na bolsa de Nova York, os estoques de café certificado estão em queda, intensificados pelos problemas com o grão na Colômbia e do Vietnã, que está com um cafezal velho.

Geadas em Minas Gerais
Apesar do frio que atingiu os cafezais na madrugada de quinta-feira (04) para sexta-feira (05) ter sido leve, prejudicou nichos de café fino no estado mineiro. Os agrônomos estão cautelosos sobre fazer previsões, mas há grandes chances de quebras na próxima safra.

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Por:
João Batista Olivi e Fernanda Cruz
Fonte:
Notícias Agrícolas

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