DA REDAÇÃO: Preços dos grãos são puxados por safras de concorrentes dos EUA
A Ucrânia, inclusive, colheu em 2009 o volume de 10 milhões de toneladas de milho e colherá, neste ano, 21 milhões. A argentina também deve entrar com safra recorde do produto este ano. Do lado dos compradores, a China retornou ao mercado adquirindo 900 mil toneladas de milho, “isso abre caminho para novas compras”, diz Glauco.
Para ele, os preços devem oscilar em função de demanda, como ocorreu há alguns dias, quando a soja subiu 60 pontos com a entrada da China no mercado. “Ela comprou, elevou os preços; saiu, os preços voltaram um pouco”, afirma.
A recomendação ao produtor, portanto, é manter-se atento à demanda e aproveitar os momentos interessantes para fixar tanto soja quanto o milho “frente a um cenário financeiro turbulento que a gente tem”, define. Com relação aos problemas econômicos europeus, Glauco é esperançoso: “espero que a Europa se recupere; isso é importante não só para os grãos, mas para a maioria dos setores da economia”.