DA REDAÇÃO: Para Heinen, adiamento da leitura do Código Florestal traz sensação de manobra política de protelação
A aparência de protelação é corroborada pela grande quantidade de emendas repetitivas entre si e em relação ao texto já aprovado. “É inadmissível que isso possa decorrer exclusivamente de desconhecimento; ou é para satisfazer uma entidade ou tem finalidade de tumultuar para gastar o tempo”, afirma Heinen.
Para ele, ainda é possível que o projeto seja sancionado neste ano, mas o risco de que isso só aconteça no próximo ano é forte. Nessa hipótese, o clima se tornaria desfavorável para a celeridade das votações, a começar pelas férias de final de ano, que causam arrefecimento do assunto. Depois, para retomá-lo seria difícil, já que alguns senadores serão substituídos por suplentes, que certamente pedirão vistas, atrasando o processo. Além disso, no Senado, sempre surgem outros assuntos mais relevantes, “sempre tem a bola da vez”, diz Heinen.