Chuvas comprometem ainda mais a pouca oferta de feijão esperada para fevereiro, preços tendem a subir
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Chuvas comprometem ainda mais a pouca oferta de feijão esperada para fevereiro, preços tendem a subir
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A oferta de feijão que já era estimada como pequena para este início de ano devido à diminuição de área plantada, deve se estreitar ainda mais com as perdas nas lavouras devido às chuvas excessivas dos últimos dias. Segundo Marcelo Lüders, presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe), estas perdas na quantidade e na qualidade do feijão ainda não foram precificadas, mas a tendência é de alta nos preços para os próximos meses.
"Ainda não sabemos quanto será a consequência disso, somada à oferta curta, mas já temos noção de que a oferta de produto em fevereiro vai ser menor que em janeiro, e assim em diante".
De acordo com Lüders, já houve parte dessa valorização quando os preços passaram a ficar entre R$ 150 e R$ 200 reais a saca, mas essa perda recente ainda não foi precificada.
"Ainda não tivemos uma colheita de um feijão extra. Ontem (10 de fevereiro) foi reportado no interior de São Paulo uma venda de até R$ 230 a saca no prazo, mas isso era um feijão que o produtor já tinha e resolveu vender agora".
Ele explica que existe a tendência de valorização, mas adverte que, no mercado do feijão, os preços vão e voltam. E mesmo com a expectativa de bons preços, o presidente do Ibrafe afirma que não vê um ânimo maior nos produtores em permanecer no feijão, e já vê alguns se voltando para o milho.
Segundo Lüders, o produtor que puder investir em variedades exportáveis de feijão pode encontrar um bom nicho, já que o Brasil tem investido em promover o alimento no mercado exterior, e a oferta de produto mundial está reduzindo, enquanto a demanda deve aumentar.
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