Exportações aquecidas e competitividade com carne bovina, fazem cotações do suíno reagiram forte nos últimos trinta dias com altas de até 20%
Nos últimos trinta dias o mercado de suíno apresentou a maior alta do ano, valorizando cerca de 20%. A recuperação das exportações de carne suína nos últimos quatro meses permitiu essa elevação na maioria das praças de comercialização do país.
Além disso, "o aumento do consumo interno, frente aos altos preços da carne bovina também colabora para esse bom cenário", explica o analista do mercado de suíno, Fabiano Coser. Na média nacional o quilo do animal vivo é negociado a R$ 4,40.
Segundo ele, a tendência é que os embarques de carne suína 'in natura' continuem em bom ritmo neste segundo semestre. Em setembro as exportações atingiram uma média diária de 3,0 mil toneladas. O volume deste início do mês é 50,7% maior que a média diária de agosto e 25% superior à média diária exportada em julho, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex/MDIC).
No entanto, o analista alerta que esse bom momento vivido pela suinocultura nacional deve refletir em um aumento de produção em 2016. Por isso os produtores devem ficar atentos que o mercado brasileiro de exportação tem "espaço para 500 a 550 mil toneladas e o resto terá que ser absorvido no mercado interno", avalia.
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