Crise nos frigoríficos e falta de milho comprometem avicultura no oeste do PR. Milhares de aves estão morrendo de fome
Publicado em 03/06/2016 12:12
Duas das cinco empresas frigoríficas da região deixaram de abater diariamente 300 mil frangos
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
elcio sakai vianópolis - GO
não entendo este setor de aves..., Há uma demora em torno de 3 semanas pra se chocar os pintos e mais 40 dias pra finaliza-los, então como é que, nesse periodo, o setor ainda não reajustou o seu estoque???. Já a suinocultura é mais complicado pois envolve matrizes que demoram em torno de 115 dias pra gerar novos leitões e mais, não sei quanto tempo pra finaliza-los. O confinamento do gado já é mais sazonal, mesmo que se confine menos bois nesta primeira etapa do confinamento, pode-se voltar a confinar normalmente na segunda etapa, se os bois não estiverem no confinamento provavelmente boa parte estará no pasto.
Dalzir Vitoria Uberlândia - MG
Me desculpem a franqueza mas milho nesta região não falta...o que está faltando é.. falando claro ...dinheiro para a compra ou falta de competência comercial e de logística destas empresas...trabalhei numa das maiores agroindustrias do país...e por um período esteve quase quebrada...mas nunca deixamos de faltar milho e soja para a ração...
Outra coisa esta atividade não é atividade para aventureiro...ou grupelhos sem estrutura...ou com equipes gerenciais de quinta categoria...Tem muito isso no Brasil, principalmente aqueles que financiam a infra inteira, financiam tudo e depois não podem pagar, herança do mercantilismo patrimonialista brasileiro, mas as grandes exportadoras também vão mal das pernas, e não devia pois possuem receita em dólares, acontece que o volume aumentou e a renda diminuiu mesmo na exportação. Lembra da crise que começou em setembro de 2013 e foi até fevereiro de 2014, morreram frangos também, frigorificos fecharam, outros entraram em recuperação judicial, morreram animais nas granjas. Essa crise agora começou em setembro de 2015 e se arrasta até hoje. Em algumas carnes foram necessários aumentos de volume de 70% para haver aumento de receita bruta, e mesmo assim bem menor, em torno de 20%. Nós sabemos que quedas nos preços internacionais não significa mercado aquecido. Por isso o esforço do governo para "salvar" a indústria de carnes brasileira, inteira pendurada no BNDS. É uma coisa sem explicação, em um momento que o Brasil precisa diminuir custos de produção, eles aumentam e isso por que essa demanda foi forçada, tornar o Brasil competitivo significa baratear nossos produtos para os estrangeiros, sem manter os custos de produção, pelo contrário elevando-os. As pessoas falam do plano real, o maior exemplo de como a manipulação do preço da moeda pode quebrar setores inteiros.