Liderança da avicultura do Espírito Santo fala sobre gripe aviária e destaca medidas de proteção para aves de subsistência

Publicado em 28/06/2023 17:38
Nélio Hand - Dir. Executivo da AVES
Segundo Nélio Hand, criações de fundo de quintal devem ter, ainda que em menor escala, proteções semelhantes Às granjas comerciais para evitar propagação do vírus da influenza aviária

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Liderança da avicultura do Espírito Santo fala sobre gripe aviária e destaca medidas de proteção para aves de subsistência

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O Espírito Santo vive um momento delicado em relação à gripe aviária, que foi registrada pela primeira vez no país no Estado no dia 15 de maio. Até o momento, são 28 ocorrências no território capixaba, sendo uma delas confirmada ontem (27) em um pato de criação de subsistência no Município de Serra. Inclusive, esta ocorrência motivou o Governo do Japão a suspender de forma temporária as importações de carne de frango do Espírito Santo. Atualmente, o Brasil registra 53 casos da doença.

Nélio Hand, que é diretor executivo da Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (Aves), explica que as criações de subsistência são uma preocupação extra, já que muitas delas não possuem proteção e que podem propagar o vírus da influenza aviária para o setor comercial.

Para Hand, ainda que em menor escala, as criações de fundo de quintal precisam ter proteção semelhante à que é aplicada em granjas comerciais, como telas resistentes e bem fechadas nos galinheiros, proteção da comida e água que são oferecidas às aves e limpeza no entorno do galinheiro para evitar atrair animais que sejam vetores da doença. 

Mais do que isso, a liderança explica que há um trabalho sendo desenvolvido junto às autoridades desde o Governo Federal até as prefeituras dos municípios capixabas para evitar a propagação da doença. Vale lembrar que, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior Município brasileiro produtor de ovos é Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo.

“Essa questão do embargo por parte do Japão já está sendo questionada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), mas ainda é muito incipiente para se falar em consequências imediatas. Claro, que se isso se prolongar, ainda que o Espírito Santo exporte uma quantidade de carne frango pequena para o Japão, isso pode acabar virando produto para o mercado interno, pressionando os preços para baixo. E se isso motivar outros países a fazerem o mesmo, aí sim poderá haver desmobilização de plantas processadoras e impactos nos empregos na cadeia produtiva”, disse.

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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