Em Chapecó (SC), chuvas somam 395 mm em julho, o índice é o maior desde 1994

Publicado em 16/07/2015 09:59
Em Chapecó (SC), chuvas somam 395 mm em julho, o índice é o maior desde 1994. Cidade decretou estado de calamidade pública. 40% do abastecimento de água da região está comprometido. Estradas permanecem bloqueadas, o que dificulta a retirada do leite e dos animais para abate em algumas propriedades. No estado, duas pessoas morreram em decorrência das chuvas.

A chuva registrada até esta quarta-feira (15) em Chapecó já bateu o recorde para o mês de julho. De acordo com a Epagri/Ciram, o volume de 395 mm, é o maior registrado em julho desde 1994, que chegou a 352,1 mm no mesmo período.

Segundo a Defesa Civil, até a manhã de quarta-feira (15), os acumulados de chuva na região Oeste eram: 240 mm em Maravilha, 211 mm em Seara, 200 mm em Ipumirim, 198 mm em Concórdia, 196 mm em Xaxim, 195 mm em São Miguel do Oeste, 185 mm em Itá, 178 mm em Capinzal, 169 mm em Lindóia do Sul, 158 mm em Palmitos e 142 mm em Águas de Chapecó.

Além disso, oito pessoas ficaram feridas, outras duas morreram em decorrência das chuvas, e pelo menos 24 pessoas ficaram desalojadas e 40 desabrigadas.

Américo do Nascimento, presidente do sindicato rural Chapecó, conta que 40% do abastecimento de água do município e região estão comprometidos em consequência das chuvas. “Nós estamos trazendo água de fora para distribuir as famílias de toda a região". Além disso, os vendavais, deslizamentos, enxurradas, e alagamentos estão prejudicando o transporte de produtos e animais em toda a região Oeste do Estado.

 Ao menos 14 cidades já decretaram situação de emergência e os prejuízos contabilizam mais de 3 milhões de reais, afirma Nascimento.

Segundo ele, os danos na produção agrícola, principalmente na cultura do trigo, ainda não puderam ser quantificados, haja vista que as chuvas não deram trégua desde o último dia 10. "Se as chuvas não estragarem o grão, ou plantas, teremos que esperar para ver como as lavouras vão reagir com o calor", conclui Nascimento.

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Por:
Fernanda Custódio e Larissa Albuquerque
Fonte:
Notícias Agrícolas

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